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[TETSU] Restaurante Tsugane

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Mensagem por .Strawberry Seg Mar 09, 2015 1:30 am

Relembrando a primeira mensagem :

Restaurante Tsugane



Acesso 1Centro Comercial - 0 minutos



Ambientação
Diferente do Bar Teresyu, o Restaurante Tsugane é mais calmo, organizado e seus visitantes são, na maioria das vezes, pessoas que buscam um local mais calmo e sereno para comer.

Os bancos com um estofado de couro bem sofisticado são separados por cabines de madeira. Quadros famosos e caríssimos ficam pendurados nas paredes de madeira do local, os lustres são bem detalhados e chamam bastante atenção além de fornecer uma iluminação digna de um local tão bem avaliado pelos críticos. Os funcionários sempre estão vestidos inteiramente de branco e são todos bem atenciosos.

A refeição do local é inteiramente voltada a frutos do mar muito bem selecionados e pescados nos melhores oceanos que existem no mapa. Há boatos que os donos vieram do País da Água em busca de uma vida melhor, mas nada é certo.


Extras
Não é considerado localidade hostil.


Serviços
Prato de Sashimi
Recupera 15% a mais do chakra nos atributos-chave.
Valor: 40.000 ryou

Tako Chahan
Recupera 15% a mais da estamina nos atributos-chave.
Valor: 40.000 ryou

Himono no Amiyaki
Recupera 10% a mais de estamina e chakra passivamente ao longo dos próximos 5 posts.
Valor: 60.000 ryou

Yosenabe
Adicional de 25 de estamina ao longo do dia. (Limite de 1 Refeição por dia)
Valor: 90.000 ryou




Última edição por .Strawberry em Qua Ago 30, 2023 5:30 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Boo Seg Fev 01, 2016 9:24 pm

" Quando colocou seu pé direito para fora do restaurante lembrou-se que poderia levar comida em um tipo de sacola para qualquer lugar, e assim pegou um saco e guardou toda comida que restou em sua mesa, Boucho não era essas pessoas que desperdiçam alimentos. Colocou o grande saco nas costas e levou consigo... "

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Mensagem por Uzumaki Shinkon Dom Fev 14, 2016 9:09 pm

UZUMAKI's BLOOD
O local estava bem movimentado, como sempre, com várias pessoas sentadas em torno da várias mesinhas circulares que haviam pelo recinto, abarrotando-o de uma forma que tornava um pouco difícil para que os garçons se movimentassem. Sinceramente, não conhecia muitos restaurantes além desse pela Vila, sem falar que, pela minha experiência, sua comida era boa, então não era nada de se surpreender, aquele movimento todo. Ainda assim, consegui encontrar uma mesa, quase espremida em um canto do restaurante.

Apesar da grande quantidade de pessoas, o que me incomodava, o lugar tinha um ar bastante acolhedor, bem como cheiro de comida caseira, o que me trouxe antigas memórias de minha infância. A comida de minha mãe tinha o mesmo cheiro.

Um solícito e sorridente garçom, um garoto, aparentemente não muito mais velho do que eu, de cabelos azuis, entregou-me o cardápio, colocando uma plaquetinha no centro da mesa onde me encontrava, onde podia ser lido o número "16". Imaginava que aquilo era pra demarcar que a mesa já estava ocupada por um cliente, caso eu precisasse me levantar, ir ao balcão ou ao banheiro, por exemplo. Após uma rápida análise do menu, fiz minha escolha.

- Vou querer esse aqui. - apontei para a ilustração de um Niku Udon no cardápio - E um suco. Laranja.

O garoto anotou o pedido e partiu, levando consigo o cardápio. Era uma pena, pois gostaria de dar mais uma olhada no que havia, até mesmo para passar o tempo, mas imaginava que, com tantos clientes, eles não pudessem deixar um para cada um, assim. Enquanto esperava por minha refeição, acabei ouvindo a conversa da mesa ao lado, onde se encontravam dois homens mais velhos.

- Ficou sabendo da novidade? - pergunta o primeiro, mais robusto, com um rosto mais largo e traços fortes sob as sobrancelhas grossas.

- Não. O que seria? - respondeu o segundo, loiro de cabelos escorridos, mais magro e com traços mais frágeis, que pareciam poder quebrar com um toque.

- Musashi, o chefe dos guardas. Está abrindo algumas vagas. Parece que alguns guardas ficaram impossibilitados de trabalhar por algum tempo, então ele está precisando de mais guardas.

- Tá, e o que temos com isso? - pergunta o loiro, impaciente.

- Bem, estava pensando que seria uma boa oportunidade. Ser guarda deve pagar mais, ter mais prestigio e retorno. - respondeu o moreno, parecendo empolgado.

- Não seja idiota, Henry. Você é um lenhador e faz isso bem. Se tentasse ser um guarda, mesmo que fosse admitido, acabaria dormindo no meio do expediente e seria demitido, isso se não fosse morto por um invasor. Agora vamos de uma vez, nosso expediente começa em quinze minutos e ainda temos que chegar até a floresta. - encerrou o loiro.

O garçom de cabelos azuis que me atendera antes chegou bem na hora em que via os dois homens levantando da mesa, pagando a conta, e indo embora, o moreno, agora, percebo, bem mais alto do que o outro, parecendo meio cabisbaixo.

- Aqui está seu Niku Udon. Espero que aprecie. O Chef disse que lembrou de você, de outro dia, e colocou uma porção extra de carne. - disse, colocando a tigela e o copo com suco a minha frente, partindo para atender os outros clientes.

Ao olhar pra o balcão, pude ver o homem gentil que me dera sanduíches anteriormente, olhando para mim por detrás de uma abertura na parede, com fitas plásticas penduradas para impedir a visão lá para dentro. O mesmo me olhava e, ao ver que olhei de volta, acenou para mim, sorridente. Acenei de volta, cumprimentando-o, e então o mesmo voltou feliz pela porta, para dentro do que imaginei que fosse a cozinha.

Olhei para minha refeição, e posso dizer que o garoto fora bastante modesto ao dizer "porção extra". Havia muito mais carne do que eu esperava, e o molo parecia realmente encorpado  bem temperado, exalando um odor estupendo. Pude sentir minha barriga roncar feliz, enquanto pegava meus Hashi e começava a comer, contente, degustando. Ele era, realmente, um excelente cozinheiro.

Havia escolhido Udon porque sua massa era mais grossa e mais saborosa, diferentemente do Lamen, cuja massa era fininha e sem muito gosto, ficando, inclusive, muitas vezes empapada por conta do calor do molho.

Ao terminar de comer, bebi meu suco, sentindo-me completamente satisfeito. Realmente valera muito à pena ter ido almoçar ali. Talvez... talvez já estivesse na hora de eu parar de me esconder em casa, me privando desse tipo de coisa, e aproveitar um pouco mais. Só talvez.

Quando terminei, um outro garçom, muito parecido com o que me atendera antes, mas de cabelos verdes - quem sabe fossem gêmeos? - veio me passar a conta. entreguei-lhe o dinheiro e, antes de partir, comentei.

- Estava muito bom. Leve meus elogios e agradecimentos ao Chef, ok? - tentei não parecer muito autoritário, mas talvez não tenha dado muito certo. Mesmo assim, o garoto pareceu entender o recado e sorriu para mim, enquanto saía do local, com aquela nova informação em mente. Então estavam precisando de mais guardas? Parecia interessante. Quem sabe... uma olhada? Não causaria mal algum, não é mesmo? Não significava que eu pudesse estar interessado. Quem sabe...

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Mensagem por Uzumaki Shinkon Seg Mar 07, 2016 8:36 am

UZUMAKI's BLOOD

Uma vez dentro do restaurante, segui diretamente até o balcão, onde o garçom de cabelos verdes estava ao lado do de cabelos azuis, que imaginei que fosse seu irmão, dada a semelhança entre eles. Bloqueando os pensamentos sobre o que poderia fazer com os dois juntos, falei com eles, sem me dirigir a um ou outro especificamente.

- Bom dia. Gostaria de um Yakisoba. - ambos me olharam um pouco surpresos, o que não era realmente estranho. O restaurante ainda estava vazio, apenas com uma ou outra pessoa tomando café da manhã tardiamente, então alguém almoçar assim, tão cedo, não era muito comum. Ainda assim, pude ver o de cabelos verdes se levantar da cadeira alta onde estava, então completei, antes que se fosse - Para a viagem, por favor.

Ambos fizeram idênticas expressões de entendimento e então trocaram um olhar com um sorriso como se fosse uma comunicação apenas deles. Achei aquilo bastante interessante, enquanto observava o outro seguir pela porta de trás, a qual certamente levava à cozinha.

Fiquei sentado em um banco no balcão, enquanto esperava, em silêncio. O garoto de cabelos azuis, que ficara, parecia exercer algum trabalho administrativo, uma vez que estava analisando alguns documentos, e o outro, ao voltar, passou a atender as outras pessoas no restaurante.

Não demorou muito para que o próprio chefe saísse daquela porta, trazendo uma embalagem térmica com meu almoço.

- Oh, olá! - cumprimentou o homem, alegremente. Tinha um sorriso muito bondoso e alguma coisa no formato dos olhos e da boca, ou do nariz, lembrava os dois garotos que trabalhavam ali, fazendo com que me perguntasse se eram seus filhos. - Aqui está seu Yakisoba. Espero que aprecie.

- Não se preocupe, tenho certeza de que estará muito bom. - sorri de volta, pegando a sacola com o pote, e então lançando-lhe um olhar indagador - Sempre tive curiosidade de saber: o que realmente faz com esses potes para que a comida não esfrie, mesmo depois da viagem que fiz até Safaiagakure?

- Ah, isso é uma técnica Shakuton que desenvolvi e utilizo nos potes. Ela mantem o calor da comida por horas, mesmo quando no clima gélido de Tetsu.

Agradeci pela explicação, enquanto pagava pela refeição, e me despedi, saindo de volta para as ruas.

Adendo: agora que vi que o restaurante é voltado à frutos do mar, digamos que era um Yakisoba de frutos do ar, desenvolvido por eles mesmos. :shi:

:star: Pergaminhos dados: Regras e Normas da Guarda de Tetsugakure, Hierarquia dos Guardas de Tetsugakure, Fronteiras do País do Ferro.

https://taikairpg.forumeiros.com/t120p45-tetsu-portao-de-entrada-saida#2408

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Mensagem por Boo Sex Mar 11, 2016 7:17 pm



Faminto.Em busca do poder
" Suas pernas estavam cansadas, precisavam de um descanso e uma alimentação, sentou-se na mesma mesa que sentou no primeiro dia que frequentou o estabelecimento, era uma mesa localizada no canto do restaurante. Aguardou até uma garçonete ir atende-lo, e por mera coincidência era a mesma que deu um prato de ovos com bacon.

- Boo... - Dizia olhando a garçonete por alguns segundos e fitava a direção do seu rosto para o cardápio...

- Aqui não vende só bacon e ovo, nossa especialidade é fruto do mar, eles são deliciosos. - Optou a garçonete pronta para anotar o pessoa do ninja.  

Boucho inclinou a cabeça para a esquerda e afirmou com a mesma, significando que queria provar frutos do mar, a garçonete anotava seu pedido e retirava-se da mesa do ninja notificando os cozinheiros a fazer tal prato, enquanto seu pedido não vinha, esperava apoiando sua cabeça na parede e alguns pensamentos de sua mãe morta rondava sua mente, já estava irritadíssimo por pensamentos ruins e sombrios transbordarem sua mente de uma forma banal.

Seu sangue pulsava, seu coração batia muito mais rápido, antes que pudesse acontecer algo ruim, veio a garçonete com o pedido de Boucho, os frutos do mar, especificamente, era uma lagosta bem grande e suculenta, seu aroma acalmava o Akimichi, olhou mais detalhado para o prato e logo parte de sua memória mandava momentos em que o ninja comia lagostas em sua infância, lembrando que sua comida favorita é lagosta. Finalmente uma memória clara. O Akimichi se esbaldava com a lagosta, comia rapidamente, parecia não comer por semanas, ou como não houvesse o amanhã.

Depois de comer, limpou-se e saiu do restaurante de barriga cheia...    "

__________________________________________
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Mensagem por Takuya Qui Abr 06, 2023 9:34 pm

Tão logo pisquei meus olhos, pude perceber que alguma coisa não se encaixava. Uma urgência alertou meus sentidos shinobi num súbito tino, chamando atenção para o quão grande era minha vulnerabilidade naquele instante. O sentimento de paranoia surgiu de um segundo para o outro, ainda mais rápido que o piscar que deu início a esta cena, ainda mais intenso que o frio daquela noite. Noite? Foram necessárias três olhadelas rápidas em direções distintas para juntar evidências, gerando-se algo ainda mais preocupante que uma suspeita irracional; um fato. Embora segundos atrás houvesse beijado a testa daquela senhora na loja de armas, ainda durante a manhã, lamparinas para espantar a escuridão estavam acesas aos montes nas movimentadas ruas do Centro Comercial abaixo de mim.

O primeiro ato, causado por pura memória muscular em situações de risco, foi o de agitar minhas vestes e espalhar uma dezena de borboletas de papel pelo local, buscando por figuras, movimentações ou objetos suspeitos¹. Elas garantiriam alguma percepção dos arredores, mas não aprofundada, uma vez que para isso precisava ou me tornar elas por completo, ou me concentrar como fiz na biblioteca ontem. Dez segundos haviam se passado até aqui e se não fosse pela estranheza completa da situação, eu teria percebido antes que na verdade minha percepção estava mais expandida do que acreditava. É difícil explicar, mas a sensação era a mesma de estar observando alguém, mas com olhos perdidos no vazio entre você e o outro por falta de foco. Em suma, foram os sentimentos reativos provindos do susto inicial que não evidenciaram de átimo o ninjutsu sensorial em execução. Por que eu estava usando aquilo?

Em cima do telhado próximo ao Tsugane, ainda curvado numa posição de quem estava numa caçada, orientei meus sentidos na direção em que o Kanchi no Jutsu seguia antes de eu acordar daquele apagão, tentando entender se alguém estava sob a mira dele. Haviam incontáveis assinaturas de chakra dispersas ou amultuadas pelas ruas, assim como nos estabelecimentos ao longo delas, mas não há como se confundir quando você detecta uma presença conhecida ainda que por mero contato. Tão logo a alcancei sensorialmente, soube que a técnica estava sendo direcionada a Akame.

— Por que ela? — perguntei-me em pensamentos, como se talvez uma voz interna fosse me responder; esperava que não.

Cerca de trezentos e vinte metros ainda nos separavam, havendo incontáveis obstáculos visuais e sonoros entre a minha posição e a dela. Era o local perfeito para um trabalho assim. Seu movimentar parecia casual, indicando que possivelmente não havia nada fora de sua rotina acontecendo, ou ela sabia passar essa impressão tão bem quanto eu faria. Por que estava buscando por ela com as capacidades e movimentação de um espião? O que houve ao longo desse dia? Esse lapso temporal... a última vez que algo assim ocorreu... Chequei se o pergaminho obtido na noite anterior ainda estava guardado em meu kimono e sim, encontrava-se aparentemente intacto. Caso conseguisse dominar essa técnica, seria capaz de adentrar minha própria mente e entender o que aconteceu durante o dia perdido. Esperava que fosse apenas algo causado pelo estresse do primeiro dia no Posto de Mensagens. Eu fui até ele, não? Bem, era melhor pensar nisso depois.

Para o agora, retomando minha compostura, aproveitaria da proximidade de minha colega kunoichi para sanar as pendências que deixamos em aberto referente ao encantador diálogo com Dalian. Ela havia dito que estaria livre nesta noite, não? Uma das borboletas que cobria o perímetro retornaria então até mim, desdobrando-se para que eu a marcasse com tinta numa inscrição.

"Nos reunirmos duas vezes em menos de vinte e quatro horas, é um evento capaz de agitar o pó de qualquer cortina velha.

Encontre-me no Tsugane para falarmos de quem as tece com fios de aço.

Pareceria ousado, mas não há como contar vantagem alguma pela atitude uma vez que, sendo um convite manipulado e teleguiado, seria possível rasgá-lo em mil pedaços caso fosse interceptado por mãos que não a do destinatário almejado. Enquanto o papel tomava novamente a forma de uma borboleta e batia suas asas num ínfimo ruído, alcancei o chão coberto de neve num movimento rápido pela lateral do estabelecimento. Daquele beco, sai casualmente e adentrei o restaurante, este calmo e reservado como de costume.

— Ótima noite, senhor — uma atendente trajada inteiramente de branco recepcionou-me, usando de um tom brando que muito ornava com a ambientação. — Gostaria de uma mesa?

— Uma noite tão bela quanto o atendimento daqui, eu diria — respondi com um sorriso galanteador, tentando ganhar sua simpatia não só profissional, mas pessoal. — Para dois, por gentileza. E sim, gostaria da mais reservada — solicitei, referindo-me com os olhos àquela que encontrava-se num canto que considerava longe o suficiente da entrada.

Tão rápida quanto sua maestria no trabalho lhe capacitava, ela tomou a frente e removeu uma pequena placa disposta acima da madeira adornada por toalhas invejavelmente limpas. Fosse por um cancelamento prévio ou somente pela minha solicitação com postura e atitude singular, a reserva daqueles assentos agora era minha e de minha convidada. Enquanto a aguardava, dobrei as preocupações de momentos atrás como faria com um origami, diminuindo sua importância e manipulando-as para que tivessem a forma que me sentisse mais confortável ao tato; haviam algumas borboletas espalhadas acima do estabelecimento, garantindo-me alguma segurança afinal.



Jutsus Utilizados:

Considerações:

Lvl 05 (115/500)

VT (99/99)

CK (31/111)

ST (101/101)

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Mensagem por Yuki Akame Qui Abr 06, 2023 11:58 pm

Suspirei profundamente diante da entrada do restaurante.

Minha entrada no lugar rapidamente foi acompanhada de um atendimento tão rápido quanto. A funcionária perguntou algo sobre reserva de mesas, mas eu rapidamente realizei um sinal negativo com a cabeça. Só então, dado meu terceiro passo naquela tábua polida que formava o piso do local, eu percebi como estava em um contexto extremamente distinto ao presente em meu cotidiano — a começar pelo aroma adocicado que exalava do kimono recém obtido na loja, seguido por toda sua decoração em detalhes bem intrincados e ricos naquela qualidade alta de seda, diferente dos meus tecidos do cotidiano. Senti algo formigar em minha nuca, como se fosse alvo de uma sensação extremamente distinta e desconhecida.

Não sei se estou confortável dessa maneira. Meu kimono anterior, na realidade, só estava gasto demais devido ao tempo... talvez eu conseguisse tempo de trocar de roupa no banhe-

Conforme minha mente ainda mantinha a linha de raciocínio sendo puxada diretamente de um novelo de lã, meus olhos eram aqueles que tricotavam com o que possuíam diante de si — o remetente daquele bilhete encontrava-se em uma mesa mais distante da entrada, atrás de uma espécie de pequena mureta que deixava ambos os assentos estofados bem colados à parede de maneira aconchegante. Uma lamparina de papel bem dobrado pendia sobre o ambiente selecionado em uma iluminação laranja-dourado, combinando perfeitamente com as duas velas postas sobre a mesa em um recipiente de vidro hexagonal que em muito adicionava ao local e sua elegância costumeira. Meus pés ganharam movimento como se seguissem exatamente a linha daquele fio guiado pela agulha assim como a seda sobreposta das texturizações do tecido que me envolta.

Apesar da nova vestimenta, meus passos mantinham-se exatamente como de costume — pés leve sobre sandálias confortáveis e que adicionavam em muito ao toque suave contra o solo, algo que havia sido treinado ao longo de anos. Aproximei-me do dono de cabelos albinos, vislumbrando-o sobre as almofadas do assento de um azul esverdeado conforme o aroma presente no kimono misturava-se ao da própria comida do ambiente que vinha detrás do balcão.

Realizei uma mesura curta e contida, o suficiente para que aquele leque de papel dobrado sobre meus fios se desdobrasse e ganhasse novamente a forma de uma borboleta, se aproximando de seu dono com sutileza conforme eu me sentei no assento oposto, diante de Pietro. Cuidadosamente, depositei minhas mãos sobre meu colo, onde pude sentir meu leque presente, assim como mais de alguns utensílios carregados no momento e, principalmente, alguns relatórios trazidos ainda do hospital que, por algum motivo, não haviam ficado para trás no kimono gasto. Inclusive, a bolsa discreta que continha a vestimenta de antes se unia ao obi em minha cintura como se buscasse por camuflagem, ladeada por algumas Senbons de fácil acesso que eu havia tido o cuidado de depositar no lugar.

— Boa noite — dei início — devo dizer que suas estratégias de comunicação são... interessantes. A discrição realmente se faz necessária. — O código de vinte e quatro horas ainda ressoava em meus pensamentos como um fio estratégico para desvencilhar olhos curiosos que buscassem ligar informações de nosso encontro. — Acredito que também esteja aqui por ter descoberto um ponto cego na costura feita pelos fios de aço? — Pontuei e, dessa maneira, obtive o cardápio em mãos. Dessa forma, notei que os preços chegavam a ser mais caros do que os pratos normalmente oferecidos nas barracas de rua do Centro Comercial, mas pareciam servir em uma porção maior também.

Atributos Chave: recuperação passiva de 5%.

Lvl 06 (50/600)

VT (101/101)

CK (29/121)

ST (50/99)


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Mensagem por Takuya Sex Abr 07, 2023 5:07 pm

Elegância era uma máxima em sua figura. Pude acompanhar com olhos curiosos e analíticos sua chegada, seguida de uma mesura singela o suficiente antes do sentar leve no banco oposto. O sútil trescalo de suas vestes em tons nítidos não passava despercebido em meio ao aroma característico de um restaurante, aliás, não qualquer aroma. Tal como o preço captado nas linhas do cardápio disposto sobre a mesa, o agradável cheiro de frutos do mar ainda em preparo era exorbitante na mesma medida. Fazia algum tempo que não me nutria de uma refeição dignamente saborosa, mas hoje este cenário mudaria. E ainda sobre saciar necessidades, o acompanhamento perfeito para um jantar no Tsugane seria a troca de informações muito bem temperadas que se daria naquela noite, ao menos no que dependesse de mim.

— Gentileza de sua parte, se tratando de alguém com passos tão suaves — agradeci o comentário sobre minha borboleta, enaltecendo sua movimentação desprovida de ruídos. Não era difícil perceber que ela se locomovia de modo invejável, fosse pela estatura ou ausência de um peso demasiado, ou tão somente por habilidades próprias; lembrar de sua chegada repentina na biblioteca ainda me causava um pequeno calafrio de alerta. — Você está certa. Essa costura que, diferente do seu kimono, — sorri com o canto da boca, direcionando uma olhadela ao item — não me agrada, é tão bem tecida que precisamos de muita atenção, ou de uma mera coincidência, para notar como seus entrelaços se dão.

Fechei os lábios, tão logo notei a figura da atendente fazendo-se presente com intuito de retirar nosso pedido. Para mim, o aperitivo fora o aceite de Akame ao convite, então pularia diretamente para a entrada. Dentre as opções presentes, verbalizei minha vontade de experimentar o ceviche de polvo, prato identificado no cardápio por sua leveza e refrescancia. Para bebericar, pedi a moça uma indicação de sua preferência, afinal eu não dispunha de conhecimentos gastronômicos suficientes para arriscar uma combinação.

— É engraçado como pessoas que trajam kimonos como nós, não tenham reconhecido antes a eventualidade de termos ambos algum envolvimento com uma renomada tecelã — continuaria, tão logo ela finalizasse seu pedido e a terceira se retirasse. — Sim, me refiro a mencionada ontem por quem prefere tons róseos em sua imagem — deixaria que ela absorvesse o comentário, instigando as engrenagens de sua mente a seguirem as desdobras de papel que eu realizava; haviam ainda muitas camadas a serem reveladas antes da folha estar disposta lisa sobre a mesa.

— Aquele casaco resistente que nos provê segurança em dias mais frios, revelou-me ainda ontem que nos anos de minhas idas e vindas, o que acreditava serem pedras no caminho de minhas negociações diplomáticas nada mais eram do que obras muito bem costuradas por essa profissional — faria então uma pausa, dando-lhe espaço para entender a situação.

Pela maneira como agiu na parceria não declarada a mim durante a conversa com Dalian, sabia que suas capacidades intelectuais lhe permitiriam desatar nós com mais rapidez que uma senhora experiente em tricotar peças. Para além disso, sua reação ao nome Lady Yukari e comentário em resposta, denotavam que nutria de alguma antipatia por ele. Bem, se tratando de um membro da Cortina de Ferro, não era difícil imaginar essa possibilidade, mas eu gostaria de entender o porquê. Qual o seu grau de ligação com essa habilidosa mulher? De qualquer modo, nas entrelinhas de minhas palavras, ficaria evidente que se haviam lados naquele tabuleiro, eu me posicionava no oposto ao da Conselheira.

Enquanto aguardava por seus dizeres, pisquei vez ou outra para ganhar a percepção das borboletas que se aninhavam pelos telhados daquele perímetro. Garantir que não fossemos surpreendidos em caso de um ataque repentino era uma de minhas funções enquanto um espião com dotes sensoriais. E citando dotes, quais eram os de minha acompanhante além dos medicinais?



Jutsus Ativos:

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Mensagem por Yuki Akame Sex Abr 07, 2023 7:50 pm

As palavras de Pietro conferiram ao ar um tom, no mínimo, agridoce.

Através do olfato, sentia meu palato se aguçar, como se capaz de sentir ainda que previamente o sabor da comida preparada na cozinha — havia algo a mais do que apenas peixe — mas devido ao próprio aroma advindo do kimono, não seria possível fazer uma relação tão clara. Conforme selecionei no cardápio o que gostaria, passando por uma breve seleção dentre tantas opções que faziam alusão a frutos do mar. Diante de tantos acompanhamento, pedi alguns acompanhamentos ao sashimi que, de acordo com as letras miúdas, ainda era servido por completo apenas por fins estéticos. Alguns camarões, limões e vegetais também eram responsáveis pela complementação — de átimo senti a saliva inundar as laterais de minha boca apenas de pensar no sabor que teria após um longo dia atarefado.

Contudo, minha atenção foi interceptada pelas palavras de Pietro: havia ali um tom costumeiro, usual, nada fora do comum, é claro, se não fosse pelo jogo de palavras que complementava em muito algumas de minhas dúvidas. Conforme suas frases eram interconectadas, senti estar diante de um momento sensível — seu posicionamento já havia ficado claro uma semana atrás, na biblioteca, sendo sincera. Contudo, para mim, vai além de apenas uma questão de decidir qual será o primeiro passo de minha peça no tabuleiro.

Dissociei.

[...]

— Enquanto kunoichi você não passa de um peão querida. Acontece que nesse jogo, o peão não vira rainha quando chega muito longe, ele só perde a cabeça. Consegue entender? Huhum. — Desta vez foi direta. Digo que quase podia sentir uma pontada em meu peito pela maneira ameaçadora — apesar de debochada — que Yukari lançou aquelas palavras.

— Isso não é sobre reis e rainhas. Você acha que eu almejo o topo? — Ajeitei minha franja, soltando uma mão do leque fechado e mantendo-me concentrada na mulher. — Não estou aqui buscando substituir alguém ou tornar-me parte de uma realeza. Tetsu me acolheu, meu único intuito é retribuir como fora me instruído. E se eu perder minha cabeça ficando ao lado da vila, com certeza terei morrido mantido minha palavra até o fim.

— Por que não vamos direto ao ponto... — Fez uma breve parada, erguendo seu dedo indicador enquanto fazia uma mexa espiralada em seu cabelo chanel e então prosseguiu — Qual é o seu preço pra vir pro meu lado e delatar quem te contou sobre mim, hmm? — Completou, incisiva.

— Mas... eu ainda não entendi. — Franzi meu cenho, fitando a mulher com certo ar de curiosidade. — Você trata minha ascenção no hospital como se eu tivesse enfrentado um enorme obstáculo. Digo... O que há de tão errado assim em ser uma Iryonin e Kunoichi ao mesmo tempo? — Indaguei. — Me empenho em ajudar a vila tratando dos pacientes e fazendo o melhor que eu posso como ninja médica. Por mais que... — aquela nota do conselho veio em minha mente no mesmo instante. Aquela simples folha de papel desencadeou uma onda de problemas sem fim. — Por mais que tenhamos que lidar com algumas limitações. Nós permaneceremos firme. Esse não seria o correto?

Seu semblante mudou.

— O que há de errado? Você ainda me pergunta? — Retrucou a moça, fingindo um sorriso falso. Ela levantou num súbito então, foi de encontro ao Kasa que havia deixado apoiado na mesa, segurou-o pelo cabo com firmeza quase como se pudesse quebrá-lo com sua insatisfação. — Você ainda não entendeu o que há de errado? Olhe-se no espelho, garota. Você não passa de uma Gennin, uma ninja, a escória do País do Ferro. Ou preciso ser mais clara? — Olhou para mim de relance, enfurecida.

Deu cerca de dois ou três passos, já empunhando seu Kasa enquanto fazia alguns movimentos graciosos porém muito ágeis. Deixou claro toda sua habilidade. Sem falar na pressão de chakra que se fazia presente. Era quase como se eu fosse um bloco de gelo no meio do próprio inferno. Quanto tempo mais eu aguentaria? Quanto tempo mais a eu seria obrigada a passar por esse tipo de humilhação? Senti meu corpo inteiro entrar em um estado de paralisia — como se minha alma fosse varrida de minha própria pessoa, como se tudo tivesse sido em vão, como se o vazio, nesse instante, me encarasse.

— É mesmo uma pena que você não possa colaborar comigo. Porque neste caso... — Inclinou o rosto levemente e então um sorriso insano ganhou destaque nos seus lábios.

Pude jurar que senti meu coração parar naquela hora, tamanha foi a pressão de chakra. Senti que a morte me esperava do outro lado, e eu morreria sem ter coragem de uma única ação. Então, Sawallisch-sama apareceu.

[...]

As palavras de Pietro continuaram a tecer como se guiadas por uma agulha precisa — dois pontos, depois um nó mais adiante, procurando um percurso onde a textura estivesse finalizada. Os meus pensamentos voltaram a se organizar conforme suas intenções ganhavam forma: as memórias ribombaram em minha cabeça de maneira mais firme do que gostaria. Um pensamento de átimo acerca de Hikari-sama percorreu minha mente por alguns instantes, trazendo-me um amargor que em nada combinava com aquele aroma advindo da culinária do ambiente.

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Só voltei a mim quando os pratos já estavam servidos sob o tampo da mesa. Não sei ao certo quanto tempo divaguei. Quantos... métodos tracei para aquele assassinato emulado. De fato, eu gostaria de manter as aparências: a pose, o jogo de palavras... mas tudo ao que conseguia me apegar era o tom de voz.

— Sim, a costureira. Eu irei matá-la.

Sinceramente, talvez tenha dito mais alto do que o comum. Ainda assim, esperei o momento da atendente se afastar. Lembrei-me sobre os avisos a respeito de discrição ditos pela própria Sawallisch a apenas um dia atrás, todos os cuidados tomados por Hikari-sama para deixar as informações abaixo do tapete e até mesmo o cuidado com que o próprio Tetsukage tomava assuntos como esse. Como se todos escondessem seus próprios receios atrás do mesmo tecido costurado por fios de aço, imponente e opressor.

Antes de perceber, seja pelo próprio carisma ou persuasão de meu acompanhante, meus lábios se moveram como se as palavras a seguir ansiassem liberdade.

— Uma criança de doze anos tentando auxiliar como podia em seu ofício. Nunca vi a idade como um limitador, mas encontrei meu verdadeiro obstáculo quando ela teceu fios de sangue diante de meu destino. Tão pouco eu sabia da verdade... — meus olhos caíram sob o prato adiante. O odor que exalava do sashimi presente, junto dos camarões e das flores que adornavam o prato trazia-me uma sensação de conforto estranha. Talvez aquelas velas também fossem aromáticas? E, bem, a luz ambiente... era propícia. — Eu quero atraí-la de uma vez por todas. Serei a isca de meu próprio plano. A agulha na qual o fio de aço se modela para ser guiado em seu caminho.

Então, cuidadosamente, retirei uma relação de folha daquelas de meu relatório do obi. Uma relação de produtos, do tamanho das alas, dos lugares do hospital que estavam precarizados justamente pela falta de investimento. Tudo ali estava calculado em valores médios: um trabalho de pura logística e análise que havia se iniciado há mais de um ano atrás e finalizado em uma de minhas últimas missões realizadas pelo próprio Posto de Atribuição. Nas páginas finais do documento, uma relação inteira de insumos estragados e inutilizáveis encontrava-se: cerca de 20% deles havia chego exatamente no dia em que algumas de nossas operações foram de tanto trabalho que apenas Hikari pôode fazer algo para auxiliar o paciente.

A verdade é: não há outro Hospital no País do Ferro. E o atual enfrenta dificuldades além das próprias paredes ruídas pelo tempo. Mas algo sobrevoa a situação, algo que poucos podem ver, o verdadeiro problema encontra-se acima, em poucas palavras.

— É o meu primeiro passo. O segundo... — comecei a me alimentar à medida em que retirava mais uma documentação de onde mais daquela havia saído: um rascunho a respeito da criação de uma unidade de assassinato à mando do próprio Tetsukage. Um plano que havia sido feito em paralelo com a restauração do hospital. Uma maneira que Agro pudesse interferir em seus problemas de maneira direta, mas sem manchar as próprias mãos — limpando seus oponentes políticos do caminho e reestabelecendo o comando de seu próprio vilarejo. A organização das sombras, contudo, ainda não possuía um nome. — Entendo que possa contar com você... hm... seu nome é Pietro, correto?

Meus olhos, então focaram-se nos dele. Apesar de toda a gracieza das vestes, das texturas, do próprio ambiente... eu não recusaria a chance de obter um abate rápido e limpo: dessa forma, observei suas feições minuciosamente — sua expressão, sua linguagem corporal... e então entendi. Seria impossível lê-lo. Eu havia feito uma jogada abrupta, que o colocava na posição de aceitar ou então fingir estar de acordo. E eu jamais saberia qual das duas opções ele havia de fato tomado.

Mas será que ele mesmo saberia? Talvez... e se... o código de vinte e quatro horas não for bem um código?

— Espero que Tetsu possa contar com seu auxílio. Dessa forma, podemos contar um com o outro. Do contrário... — voltei a me alimentar.

Atributos Chave: recuperação passiva de 5%.

Lvl 06 (50/600)

VT (101/101)

CK (63/121)+25%

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Mensagem por Takuya Sex Abr 07, 2023 11:37 pm

Sim, havia algo entre ambas. O modo como a kunoichi pareceu entregar-se a pensamentos durante parte do meu discurso deixou isso bem claro. Poderia apostar tratar-se de uma lembrança forte, ou ela não teria ficado exposta daquela maneira por cerca de nove segundos. Para ninjas como nós, entender que um instante de hesitação pode custar nossas vidas é algo básico e, dada uma série de fatores a seu respeito, eu sabia que ela tinha plena noção disso. Começando pelo seu semblante inexpressivo. Diante de tantas faces que trajei e as que também tive de ler, somente duas vertentes eram possíveis para manter traços tão estáticos como os que via ali: habilidades como as minhas ou um passado traumático. Para o segundo, o pesar do ocorrido deve ser tão intenso que parte do que chamamos de humanidade é deixado de lado, dando margem a um rosto que naturalmente amortece tudo o que o interior sente; não é como se ela quisesse esconder seus sentimentos, na verdade, ela deve ser incapaz de transmiti-los.

Tão logo nossos pratos foram colocados sobre a mesa, evitando as velas aromáticas e demais adornos, a atendente retirou-se, somente para que a médica antes absorta em pensamentos voltasse a si. O que sua boca proferiu na sequência, foi capaz de mexer com algo em meu interior. Por um instante, um breve segundo, uma agitação do que eu acreditava serem emoções se deu em algum lugar distante no meu peito. Uma sede repentina trouxe um aspecto seco à minha língua, dando margem a uma necessidade extrema de saciá-la. Em algum lugar da minha mente, ainda enquanto ouvia seu relato e suas vontades a respeito de Yukari, uma voz ecoou.

Não, minha voz ecoou, reverberada por uma persona trajada de tinta e sangue.

— Tenho sede...
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Vincent.

Como era possível? Eles haviam desaparecido, eu me recordo. Não, eu não podia focar nisso agora. Caso eu desse atenção a essa sensação, a essa presença no meu subconsciente, eu a efetivaria como real. Se tratava de uma memória apenas, estou certo disso, então bastava ignorá-la para ser capaz de a suprimir, assim como faço casualmente com meus pensamentos e emoções. Tenho de focar nestes papéis sobre a mesa e usar a voz de Akame como uma âncora para manter-me aportado nesta realidade. Então ela tinha pulso para ser uma assassina, no fim. Sua fala convicta sobre o que faria com a Conselheira, fosse pelos motivos apresentados nos rascunhos sobre o hospital ou não, evidenciavam que seria capaz de matar sem culpa. Em seguida, as ideias transmitidas nos documentos elaborados por uma bela caligrafia somente corroboravam minha teoria, não mencionando o convite com ameaça velada para que eu me juntasse a unidade que pretendia criar. Essa mulher era incrível.

— Numa luta entre um tubarão e um polvo, em quem você apostaria? — iniciei, deslocando um par de papéis de meus dedos sutilmente, manipulando-os em seguida para que se tornassem hashis. Era assim, revelando um truque ou outro, que a minha linguagem de confiança funcionava. — Durante minhas visitas ao País da Água, ouvi lendas de mercadores a respeito disso — fisguei um tentáculo com os utensílios, ignorando os que estavam dispostos sobre a mesa; poderiam estar com as pontas envenenadas afinal. — Geralmente o tubarão faz o primeiro ataque, mas ele pode ser prejudicado uma vez que o polvo tenha habilidade e força o suficiente para reagir e imobilizá-lo — suguei o membro grelhado, que desmanchou-se em minha boca com poucas mordidas, banhando-a com toda sua suculência. — Pelo predador precisar estar em movimento para respirar, ele acaba sufocando e por consequência, se tornando a presa — concluí, deixando-a pensar sobre a parábola e fazer um paralelo com nossa situação.

Eu desacreditava que o Tetsukage aprovasse aquele plano caso fosse elaborado por mim, mas com ela, havia uma chance. Ele tinha plena noção da minha capacidade de chamar atenção, ser um estorvo ou mesmo inconsequente às vezes. Eu era o tipo de pessoa que apostava alto em riscos e tinha disposição o suficiente para colocar o outro lado no limite de sua paciência, brincando em jogos cansativos que muito me divertiam. Já a médica em minha companhia, era séria, direta, plena de suas certezas e, considerando suas investidas na noite anterior, com pouco pávio para provocações. Éramos extremos opostos na forma de lidar com as coisas e, justamente por isso, a ideia de uma unidade para assassinatos específicos sendo apresentada por ela seria levada em consideração, tinha certeza.

— Não acho que devemos ser os tubarões neste mar de riscos — retomei a fala após engolir uma porção do ceviche. — Fui nomeado ontem por nosso superior como responsável pelo, até então fechado, Posto de Mensagens — uma piscada breve, somente para checar o lado externo. — É de se imaginar que para alguém incomodada com as diplomacias que exerci em nome dos ninjas, ver-me em papel tão vantajoso terá o mesmo efeito de um polvo sangrando na água — levei um guardanapo de tecido branco até os lábios, limpando-os. — Em nossa posição, acredito que devemos serpentear por este oceano de possibilidades, chamando a atenção de possíveis predadores e, tão logo eles apareçam famintos, assim como na lenda, sejamos capazes de agir em legítima defesa para sufocá-los — diante das tramas políticas em que me envolvi, aprendi que fazer o outro lado ser visto como aquele que iniciou algo, que feriu primeiro, é a melhor das táticas. — É claro que, quando ocultos por névoas de tinta, nós podemos utilizar nossos tentáculos para sufocar tubarões desprevenidos, assim como você deseja.

Eu estava mais do que disposto a tomar atitudes drásticas que até então Agro desaprovaria, começando pela minha proposta de integrar o Departamento Militar agora descartada. Só que, para a mesma medida, as lições ensinadas principalmente pela antiga Conselheira da Mizukage, alertavam meu lado inconsequente. Sendo assim, pretendia agir pelo misto de ambas as faces, esperando que minha convidada da noite entendesse o que quis dizer e acabasse por nutrir da mesma linha de raciocínio. Caso ela demonstrasse alguma simpatia por minhas falas, seguiria então com mais adendos que acreditava serem importantes.

— Ainda sobre seres dos mares, ouvi falar que os golfinhos possuem perspicácia magnífica, mas eles partilham da mesma família que uma outra criatura altamente mortal faz parte — talvez eu estivesse utilizando de palavras erradas, mas as memórias dos contos ouvidos nos navios em minhas viagens eram a fonte para meus trocadilhos. — Devo alertar que na noite de ontem, enquanto nós conversávamos com outra nadadora destas águas, fui capaz de perceber uma série de artimanhas faciais e intelectuais que muito me fazem acreditar, não, me fazem ter certeza, de não se tratar de um mero golfinho, mas sim de uma orca capaz de nos engolir se não estivermos atentos — eu sequer havia visto tais animais em minha presença, mas seus nomes e referências a eles ficaram gravados em minha cabeça. — Há uma missão de rank superior no Posto que parece ter sido solicitada por ela — me aprumei na cadeira, evidenciando certa empolgação na fala. — Talvez, considerando também o envolvimento da mesma com a costureira antes citada, possamos nos dispor em breve a exercer este trabalho e por consequência acabar encontrando mais do que apenas recompensas monetárias.

Estava um tanto ansioso para jogar com Dalian novamente. Embora isso partisse de minhas vontades pessoais, o que disse sobre ela não era mentira. Identifiquei que havia muito ali escondido e que ela nem de longe era a moça gentil que tentava passar a impressão de ser. Se havia sido colocada no hospital por Lady Yukari, citando-a como mecanismo de defesa naquela conversa, talvez Akame e eu fossemos capazes de matar dois coelhos com uma única kunai se realizássemos a missão. Claro, eu pelo menos precisaria de um tempo de preparo para isso, o que eu alertaria caso se tornasse uma dúvida da kunoichi.



Jutsus Ativos:

Considerações:

Lvl 05 (115/500)

VT (99/99)

CK (65/111)

ST (101/101)

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Mensagem por Yuki Akame Sáb Abr 08, 2023 6:21 pm

Quando coloquei um pedaço do sashimi bem temperado na boca, a primeira coisa que senti foi a textura suave e macia, que em seguida se desfez de maneira sublime facilmente ao entrar em contato com minha língua. Na sequência, reconheci o sabor salgado do molho shoyu misturado com o wasabi começar a se espalhar como se lentamente todo meu palato fosse submetido a um efeito extasiante diante daquela culinária de alto nível, acompanhado no fim por um leve toque picante que provocou uma sensação de formigamento nas narinas. O conjunto de sabores se harmoniza de forma agradável e eu diria até mesmo viciante, deixando pré-estabelecida a vontade da busca por mais daquela mesma experiência — e foi dessa forma que movi aqueles hashis de aço em direção a mais um pedaço da comida, conforme Pietro trazia palavras-chave ao assunto que apenas acrescentavam mais ao consumo daquele prato que encaminhava para tornar-se um banquete completo.

País da Água.

Rapidamente fui transportada de encontro a memórias de uma infância conturbada. Detalhes que haviam sido deixados para trás, envoltos pela névoa e esquecidos pelo tempo, para além daquele oceano de acontecimentos que rumou minha vida até ao posto de Iryonin no Hospital de Tetsugakure. Relembrei de como meus irmãos constantemente pareciam brigar entre si em uma guerra fria política — ainda que fosse nova demais para conseguir discernir os detalhes, sabia que meu pai, em suas bravatas de fúria, compartilhava alguns pontos de vista comigo apenas por não confiar em mais ninguém. Ele sabia que eu não poderia responder à altura ou entregar um conselho valioso — mas também sabia que teria a sua única filha ao seu lado após uma tarde de jogos, enquanto meus irmãos permaneciam sob rígido treinamento. Uzurushi... uma ramificação dentro do que restara dos próprios Yuki.

Me pergunto o que houve com minha família. Nos anos iniciais de minha vida em Tetsu, ainda me indaguei se eles viriam para morar comigo aqui, mas o Matsumori sensei explicou que eram ordens extremamente rígidas de meu pai que eu me mantivesse nesse país e seguisse com minha vida. No início, pensei se tratar de um abandono e projetei no próprio País de Ferro a visão infantil de que ele havia me acolhido como uma maneira de preencher esse vazio. Mas isso mudou após o encontro com Yukari — ao menos, o lado positivo do encontro relaciona-se com a verdade surgindo. Mesmo nos dias atuais, com tantas responsabilidades envolvendo minhas ações e a tomada de decisões se tornando algo cada vez mais sensível à medida em que acumulo fardos sobre meus ombros, ainda fico curiosa a respeito do verdadeiro motivo de meu envio para o País do Ferro.

Mas talvez não seja nada importante. Já fazem mais de doze anos, afinal. Seis anos no País da Água é equivalente aos anos acumulados de trabalho no hospital.

Como um pensamento em paralelo, digeria e consumia as palavras de Pietro com a mesma volúpia em que direcionada com aqueles dois palitos metálicos mais do sashimi para sentí-lo se desfazer trazendo a mesma mistura de sabores. O Posto de Mensagens foi citado logo após, relacionando o mesmo com Agro e, é claro, colocando a mesma tecelã como um obstáculo em seus objetivos e afazeres. Conforme seu conhecimento a cerca dos contos de mar de meu país natal continuava a preencher o nosso diálogo, meus olhos pousaram sobre alguns dos quadros que condecoravam o ambiente, presos às paredes — diversos lagos, floresta enevoadas e arquipélagos dos mais diversos encontravam-se ali. Em um deles, perto do rodapé, consegui reconhecer o símbolo pertencente à nação que estávamos nos referindo.

— Um grande passo, sem dúvidas. Devo dizer que minhas capacidades em névoa são sólidas, mas talvez me falte a tinta. — Com cuidado, peguei o copo ao lado apenas para dar um gole em seu líquido gélido. Os tons cítricos e ácidos tomaram meu paladar como se limpassem os vestígios de minha última mordida rapidamente. — De toda maneira, talvez o País da Água tenha uma ou duas anedotas a mais a acrescentar quando falamos sobre insumos que possam servir ao custo que estou disposta a pagar. E se por acaso essa borboleta de papel for interceptada pelos fios de aço, serão dois chamarizes de atenção em uma só jogada. Estaremos criando uma cortina de fumaça.

Mais um gole.

— Quanto à segunda papelada... — trouxe as documentações para mim, guardando-as no devido lugar. — Devo dizer que dois ainda é um número ínfimo. Mas com três, já temos o suficiente para uma dupla e um terceiro ponto. As incumbências de alguém nesse cargo especial deve ser as de infiltração, ocultação, furtividade e, principalmente, lealdade à vila e à vida daquele que nos observa do alto com zelo e nos produz oportunidades. — Dessa vez, arrumei uma das pétalas do banquete com a ponta dos hashis, percebendo, só então, que tratavam-se de doces caramelizados e cobertos com aquela camada do que parecia algo relacionado à alguma fruta rósea para chegar ao tom pretendido. — Se conhecer alguém que entre nesses parâmetros, poderia me entregar o nome por escrito?

Provei o doce servido como decoração junto ao peixe e senti novamente aquel misto de sabores — o açúcar ainda possuía certa estranheza diante dos resquícios salgados em meu palato, mas fizeram uma boa adição quando juntei a esse uma nova pétala, um pouco mais clara e menos adocicada, que tinha como função neutralizar a guerra de distintos conceitos juntos em um único prato, como se os decompondo gradativamente.

— Isso me leva a crer que talvez já tenha passado do momento de manter os dois Jounnins mais acessíveis em alerta. Se os polvos estão aptos a sangrar no mar, toda a rede do ecossistema marítmo irá se mover — e com isso, os de maior casta também farão seus movimentos. Com um aviso prévio, é possível que possamos traçar certas... reduções de danos. Se ao menos tivéssemos como enviá-los mensagens sem que sequer fôssemos vistos saindo de nossas posições... — dei uma pausa na alimentação, pousando a mão sobre a nuca e sentindo meus músculos do trapézio pouco tensionados. Soltei um leve suspiro antes de ajeitar minha postura à poltrona acolchoada. — Eu tenho muito trabalho a ser realizado. Mas devo avisá-lo de antemão: em determinado momento da próxima semana, não me encontrará no interior das muralhas solitárias. Com isso, digamos que minha base... bem... — deixaria que ele concluísse com base no que foi apresentado até então.

Apenas de pensar em ficar mais do que um ou dois dias fora da vila era motivo o suficiente para fazer com que minhas preocupações a respeito daquela muralha transbordassem. E se houvesse uma segunda epidemia? E se alguém estivesse justamente esperando esse momento para fazer algo? Da última vez, Hikari-sama justamente foi ao encontro de Sawallisch para resolver assuntos. E se... e se dessa vez, for o mesmo pretexto?

Talvez eles já saibam.

— Bem, não devo negar que a "ex-paciente" seja um ponto de destaque nesse tabuleiro. Não é de se surpreender que esteja justamente em uma função de delimitar o conhecimento e aprendizado que nossa classe vista como a escória do ferro é capaz de absorver ou não. Controlando o escopo do conhecimento, se possui controle sobre como a própria história é contada, afinal — tendo feito a pausa, retornei a usar dos hashis para mover uma das peças do salmão sobre o molho enegrecido mais ao lado. — É um convite ambicioso e, ao mesmo tempo, certeiro. Devo dizer que preciso apenas resolver minhas pendências e, logo após entregar minhas intenções para o topo da montanha, estarei apta. Arrisco dizer, inclusive, que seja um teste interessante para a inauguração dessa... unidade.

Eram planos dentre planos, mas ainda havia um oculto: contudo, sua idealização dependia da prosperidade do hospital partindo do suposto que os investimentos fossem recebidos de maneira positiva. Isso seria algo mais voltado aos próprios assuntos com Hikari-sama, inclusive.

— Sabe... — mais um gole para limpar minha garganta. Há quanto tempo eu não dialogava por tantos minutos? Talvez a última vez tenha sido justamente na biblioteca. — Há um tempo, comecei a notar que sempre que estava no jardim, havia um peso sobre um dos galhos numa casa abandonada próxima. A neve caía, como se tivesse algo lá, mas não havia nada, na verdade. Durante minhas voltas do hospital para minha residência, também sinto-me observada ou seguida, como se por puro instinto. É de se imaginar que os três últimos Chunnins promovidos tenham chamado atenção demais pela forma como chegaram ao cargo, mas isso necessariamente nos colocaria sob observação?

Atributos Chave: recuperação passiva de 5%;
Estou considerando um adicional de + 25% novamente como a segunda alimentação do dia, mas vou descontar esse prato como se valesse por 20.000 (duas refeições).

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Mensagem por Takuya Seg Abr 10, 2023 12:21 am

Enquanto dava espaço à médica em nosso diálogo, brinquei com mais alguns daqueles tentáculos grelhados e temperados com gotas de alguma fruta cítrica. O estalar destes diante de uma mordida, seguido do sulco preenchendo toda a boca até que fosse engolido, era como ir ao céu e ver tudo de cima; coisa que já experienciei, munido de asas de papel. Entre um membro e outro sendo tragado com calma e divertimento por meus lábios, acompanhamentos constantes eram servidos nos dizeres de minha colega ninja. Ou devo dizer, admirável aliada? Suas colocações e planos eram muito mais do que eu poderia esperar quando enviei aquela borboleta mensageira até sua localização. Uma união de nossas capacidades, fossem elas intelectuais ou não, certamente renderia pratos ainda mais sofisticados que os que nos foram servidos aqui. Estes agradariam o paladar de alguns, mas com os temperos corretos, trariam amargor e desgosto a clientes pelos quais não tínhamos apreço algum. Pergunto-me se Lady Yukari teria uma indigestão quando se desse conta de nossas ações.

Umedeci os lábios com a bebida deixada pela atendente, esta em temperatura gélida o suficiente para que combinasse com o aquecimento provindo do estabelecimento. Tragar uma das folhas que acompanhavam o polvo e beber desta em sequência, era uma experiência e tanto. Deliciei-me como não fazia há muito tempo, sentindo meu corpo reagir a tais alimentos refinados após tantas refeições abaixo de simplórias. Conforme o fazia, meus ouvidos captavam cada dizer da kunoichi com atenção, ligando pontos e compondo uma figura maior, tal qual eu era capaz de fazer com minhas artes de tinta. E por falar nela.

— Está aí algo que sempre levo nos bolsos — expliquei casualmente enquanto trazia à mesa um dos tubos que comprara mais cedo. Tão logo ela explicou suas vontades para com o hospital e pediu-me um nome para integrar a unidade de assassinato, pincelei o item de escrita para molhá-lo e referenciei num de meus papéis alguém que certamente se enquadrava nas competências descritas. — Posso afirmar que essa em específico deve possuir capacidades melhores que as nossas somadas — concluí, conforme a descrição Raika, Guarda do Tetsukage era preenchida.

Para além desta, o nome do samurai Musashi também percorreu minha mente, trazendo lembranças de cinco anos atrás à tona. O modo como vi, aliás, sequer fui capaz de ver, ele decepar um número considerável de inimigos na areia denotavam poderio o suficiente para a posição; não citando suas exímias habilidades sensoriais. Contudo, não era necessário muito para perceber que embora fosse fiel a Agro - considerando que o Tetsukage o enviou pessoalmente para me resgatar - era um homem bastante honrado para tais feitos. Numa balança onde em um oposto estava a moral e no outro a lealdade, qual lado pesaria mais para ele?

— Há uma torre que vem sendo deixada de lado no tabuleiro de tempos pra cá, isolada em sua grande muralha seja por qual motivo for — comentei, enquanto ela provava uma decoração adocicada em seu prato. — Caso nosso superior seja convencido sobre a estratégia que você elaborou, talvez essa peça de grande poder também possa começar a se movimentar — expliquei, repousando o pincel sobre um guardanapo ao lado do tubo de tinta.

Quanto a Dalian, ela parecia não só concordar, como trazer pontos que eram certeiros referentes a posição que a outra Chunnin ocupava. Ela estava em uma cadeira que lhe garantia linhas o suficiente as quais puxar para algum tecelão, evitando que certos novelos caíssem em determinadas mãos que não eram de seu agrado. Só que agora, eu ocuparia um local tão importante quanto. Se eles retesavam conhecimento, se limitavam insumos e criavam barreiras para o nosso lado, o Posto de Mensagens certamente seria as asas que precisávamos para voar por cima dos limites impostos. Kumo, Kiri... duas vilas aliadas que muito ajudamos e que muito podem oferecer, desde que acordos bem elaborados por mim sejam apresentados. Para além delas, acredito que poderia conquistar uma terceira aliança, mas era um plano ambicioso que devia ser discutido em outro momento. O que importa é o agora.

— Estive me perguntando se você também presenciou tais eventos — então ela também esteve sendo vigiada. — Digamos que o refúgio da montanha pode se dar mais longe do que acreditamos. Aliás, cabeças curiosas esmagadas por um deslizamento dela, também — seria o suficiente para que entendesse, acredito. Descobri em determinado momento que nosso superior enviava olheiros para garantir nossa segurança, e tenho certeza de que uma vez um ataque a mim foi evitado por um deles.

Prendi entre os hashis de papel os últimos resquícios do prato que nesta altura preenchiam de maneira confortável meu estômago. Estava satisfeito, ao menos no que se referia a alimentos. Quanto a sobremesa, a obteria ainda no desenrolar daquele encontro que tão bem estava fazendo à minha digestão; duas noites seguidas saciando-me com em um banquete em forma de diálogos era muito mais do que eu poderia esperar. Por coincidência, Akame encontrava-se em ambas.

— Durante sua ausência, estarei um tanto ocupado em meu novo local de trabalho — levei a mão ao queixo, coçando-o como por pura casualidade gestual, reforçando a imagem de quem pensava nas próximas ações. — Em meio a uma infinidade de papéis, será difícil alguém notar caso um ou dois destes tomem vida e decidam ter como destinatários outros seres marinhos destas águas. Ou mesmo de águas internacionais — abaixei a mão, repousando-a sobre o pincel somente para tomá-lo entre os dedos e brincar com o mesmo.

Pensar em entrar em contato com nossos antigos senseis era algo divertido. Na época, tínhamos idade entre os doze e dezesseis anos quando nossa turma se formou e, a partir dali, nunca mais me envolvi diretamente nem com Lietsu, nem com Minamori. O homem era alguém fácil de se ler, pois pouco parecia ter para ocultar. Gentil, humilde, compreensivo e dono de um caráter indubitável. Quanto a mulher, era alguém com ainda mais dobraduras que um de meus papéis. Enigmática, debochada e sucinta, sempre nos deixando na dúvida sobre nos odiar ou apenas ter seus próprios métodos - que no fim eram efetivos - de ensinar. Talvez fosse interessante ouvir sobre seu comportamento atual pela boca daqueles que tiveram contato mais recente com a mesma, os formandos dessa geração. Recordo-me do nome de dois, ao menos. Aliás, sobre nomes.

— Eu pretendia integrar o corpo militar de Tetsu, com as melhores das intenções, — sorri com o canto da boca — mas acabei recendo a outra oferta. Ainda assim, acredito que seja de grande valor o contato de um pescador que possa alertar sobre iscas ou armadilhas nos rios em que nadamos — um informante de confiança, assim como os outros que eu tinha, era o que precisávamos. — Teria alguma indicação para que eu fizesse uma avaliação pessoalmente? Devido aos meses que passei fora, não tive tempo de observar ninguém com meus próprios olhos.

Com isso, acredito que tenhamos conversado o suficiente para que possamos agir numa aliança de benefício mútuo. Por citar aliança, o que seria de uma sem assinaturas, pactos ou alguma forma de a selar? Foi então, olhando para as cerdas do pincel com resquícios de tinta, que uma ideia me ocorreu. Eu havia visto coisa parecida com a kumogakuriana que me ensinou a utilizar o Choujuu Giga, ainda que suas habilidades fossem muito superiores as minha atuais. Com a assinatura de chakra reconhecida pela minha percepção sensorial, não deveria ser difícil considerá-la para reagir a tinta assim como meu chakra fazia. Sim, funcionaria como uma espécie de cadastro sensorial de duas vias, ou até mais. Tomaria o pincel entre os dedos, evidenciando a substância negra no mesmo para a médica.

— Já desenharam em seu corpo alguma vez? — perguntei em tom convidativo, usando do meu carisma para dar um ínfimo toque de humor a pergunta. Reduziria o tom da minha voz, mantendo mais descrição do que já havia se estabelecido até o momento. — Caso me permita, acredito conseguir produzir uma pintura capaz de nos garantir algum nível de comunicação, não, sinalização em situações de emergência que envolvam especificamente os tubarões antes citados — iniciei, organizando as ideias em minha cabeça e me embasando em tudo o que aprendi sobre as técnicas para dar molde a uma nova. — Um símbolo de nossa aliança, uma marca de nossa fidelidade para com a Vila do Ferro — dancei com a ponta do pincel ainda úmido sobre meu pulso esquerdo, traçando marcas com toda a delicadeza necessária enquanto memorizava os movimentos que realizava. Para além dessa tarefa, impregnava a tinta com minha própria assinatura de chakra e também a da kunoichi que havia captado anteriormente, fosse por qual motivo fosse. — Com isso, caso algo aconteça com algum de nós, podemos fazer com que o outro tenha conhecimento do motivo, ou mesmo possa intervir, a depender de nossas posições — mais dois traços e um toque final, formando enfim uma imagem digna de simbolizar a causa que levantamos esta noite. — Com isso, findamos nossa união em prol de Tetsugakure.

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Bandana da Vila Oculta do Ferro

Embora acredite que tenha aplicado mais chakra que o necessário para um ninjutsu daquela categoria, acreditava estar o realizando da maneira que idealizei. Tão logo minha marca estivesse finalizada, apontaria o pincel na direção da médica, sorrindo de maneira empolgada para prosseguir com o trabalho. Ignoraria aquela estranha sensação que me fazia sentir como se alguém que não eu quisesse tomar controle do objeto. Eu podia imaginar do que se tratava, mas bloquearia estes pensamentos visando não dar margem a qualquer... manifestação - o único líquido no pincel seria tinta, não sangue.



Jutsus Ativos:

Jutsu Treinado:

Considerações:

Lvl 05 (115/500)

VT (99/99)

CK (61/111)

ST (101/101)

Takuya
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Mensagem por Hummingbird Seg Abr 10, 2023 12:21 am

O membro 'Takuya' realizou a seguinte ação: Lançar Dados


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Mensagem por Yuki Akame Seg Abr 10, 2023 7:56 pm

Mais informações enriqueceram o saber compartilhado à medida em que nosso diálogo teve continuidade. Já tendo finalizado com a maioria de meu prato, deixando apenas algumas sobras, parti para mais um gole na bebida cítrica, sentindo novamente aquela acidez tomar conta de meu palato, trazendo-me uma sensação revigorante e refrescante à medida em que a ingeria. Esse mesmo sentimento de renovação foi o suficiente para lapidar minha linha de raciocínio, como se a fizesse ser polida e livrada de impurezas das quais incertezas e inseguranças de tramas passadas se apegavam. Ao observar o que havia sobrado de meu prato, não tardou para que Pietro logo viesse com novas sugestões que em muito adicionavam às que eu já havia relizado. Dentre elas, sobre Raika, a Guarda do Tetsukage.

Foi como se um estalo reverberasse em meus pensamentos à uma distância inquietante.

Raika... mas, pelo que eu conseguia lembrar de meu último encontro com o próprio Tetsukage, sua então guarda-costas denominava-se Minerva. O que necessariamente havia ocorrido com a outra? A não ser que desempenhassem papéis diferentes dentro do mesmo escopo de trabalho? Ainda assim, senti quando mesmo inconscientemente tracei diversos pré-conceitos em relação ao que poderia ter acontecido entre ambas, como substituição, descoberta de traição ou, em um caso mais extremo, assassinato da anterior. Fui resgatada de meus devaneios apenas quando um novo integrante recebeu seu convite na conversa: a torre na muralha. Esse, de fato, estava longe sequer mesmo do meu pensamento mais ambicioso — nunca havia encontrado-me com aquele que zela pelas nossas defesas, mas não era incomum ouvir seu nome em missões realizadas de tempos em tempos: o honroso Musashi.

Suspirei profundamente, de alívio, é claro, percebendo que certamente eu estava diante de quem possuía uma rede quase infindável de contatos. Apenas assenti com a cabeça, concordando. Logo ele trouxe respostas às minhas dúvidas acerca de estarmos sob vigia.

— Interessante sua pontuação, sem dúvidas. Contudo, devo dizer que estou curiosa se a peça rósea também recebe o mesmo cuidado. De ambos os lados do tabuleiro, devo ressaltar.

Então, enfim chegamos aos senseis.

Meu único contato com Lietsu, após a graduação na academia shinobi, havia sido a respeito de meus estudos sobre tenketsus e circulação de chakra para que conseguisse desenvolver minha própria técnica aprimorada com minha aplicação de senbons. Contudo, Minamori havia sido aquela a guiar-me pelos meus primeiros passos enquanto kunoichi — sua tutoria na missão, seus conselhos valiosos a respeito de confronto... devo dizer, inclusive, que enquanto Hikari-sama diariamente cuidava de meu progresso no hospital, era Minamori quem me moldava para lidar com fardos de ser uma kunoichi, além de me guiar para o caminho de uma chunnin. Talvez, se não fosse por ter conhecido sua personalidade tão distinta antes, eu acabasse não tomando as escolhas que tomei diante de situações críticas. Nesse exato instante, senti um arrepio na espinha de constrangimento quando lembrei que, durante o retorno de minha primeira missão de Rank C, cheguei a pegar no sono apoiando minha cabeça em seu ombro.

Espantei as memórias embaraçosas.

— A pétala recai sobre atribuições do dia-a-dia de um ninja, e os punhos fechados são responsáveis pela formação básica dessa mesma carreira. Você também enxerga como são, apesar de tudo, duas áreas extremamente frágeis, sim? — Comuniquei em um tom mais silencioso do que o comum. — Assim como o hospital, que constantemente sente isso na falta de insumos. Eu diria, inclusive, que são os três pilares. Se apenas um deles ruir... — deixei que os detalhes fossem elaborados pelo raciocínio de meu acompanhante.

Nas suas próximas palavras, devo dizer que fiquei um pouco pensativa a respeito. Certamente Hikari-sama não gostaria que eu o envolvesse em problemas... não. Talvez essa peça não devesse ser movida em um movimento tão brusco — certamente ele ainda encontrava-se longe do espectro do verdadeiro saber shinobi dentro das atribuições do país, mas eu poderia estar extremamente errada. E a julgar pela sua recuperação intensiva recente...

— Deixe-me escrever um nome. — E, caso o pincel me fosse entregue, escreveria em uma caligrafia delicada o nome a seguir: Uzumaki Shinkon. Não sabia ao certo seu grau de envolvimento com suas atribuições além do mínimo em sua ficha de paciente, mas certamente era um início. Esperava apenas que Hikari-sama permanecesse fora de toda essa movimentação realizada nas sombras, como se fôssemos fantasmas agindo, imperceptíveis ao seu olhar inocente e doce. Houve uma chave com um selo de fuuinjutsu com propriedades de barreira apenas para que ele fosse mantido em segredo numa das alas de maior periculosidade no interior da muralha. Alguém tão importante assim para minha mentora...

Se ele caísse em mãos erradas, eu precisaria agir mais rápido do que ele sequer poderia entender. E o mesmo para ela. E para o Tetsukage. E...

Bem. No momento, não sou nada além de uma iryokunoichi ambiciosa.

— Hm? — a respeito da tatuagem, foi a maior surpresa do dia, devo dizer. Senti imediatamente a vontade de cobrir minha pele exposta, como se aquilo violasse minha própria privacidade: uma barreira que não deixava ninguém cruzar. Se fosse algo realmente nocivo, ele não teria entregado não apenas sua posição atual, como relação com o próprio Tetsukage e suspeitas em relação à Dalian. Além disso, havia os pontos também obstruídos pela ação de Yukari, à medida em que seus planos se alinhavam com os meus na rede de comunicação estabelecida... então... — seja rápido. E discreto.

Deixei que um dos papéis da mesa caísse do lado oposto, apenas para levantar-me cautelosamente e ir a seu encontro. Quando estive levantando, ao lado de Pietro, encolhi o mínimo do ombro para que o kimono descesse até a altura da clavícula, demonstrando um espaço de pele limpa para que pudesse realizar a marca. Senti um formigamento à princípio com o toque do pincel e da tinta em união, um frio estranho seguido de um rápido desconforto acompanhado de uma pontada de arrependimento. E se... na realidade, ele estivesse mentindo? Ao final do ato, passei suavemente meus dedos na região, concluindo que a pintura já estava seca.

— Foi um jantar interessante, Pietro. Espero que estejamos vivos até o próximo encontro, diante daquele que rege a montanha. — Com uma reverência, deixei o dinheiro sobre o balcão e retirei-me do restaurante com meus pensamentos ainda em queima. De certa forma, era como se a papelada a respeito do hospital e da unidade de assassinato fosse lentamente pesando a cada passo meu em direção de retorno ao Centro Comercial, antes de me dirigir enfim às Ruas de Acesso. Estranho... por algum motivo, aqueles papéis gradativamente compartilhavam o mesmo peso com meu ombro direito, como se pressentissem algo.

Apenas por questão de prevenção, decidi realizar uma viagem mais rápida.

Estou descontando 30.000 ryous da minha ficha. Total pela refeição que contou como duas + a nova vestimenta;
Recuperação passiva de 5%.

Lvl 06 (50/600)

VT (101/101)

CK (101/121)+5%

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Mensagem por Takuya Seg Abr 10, 2023 11:30 pm

Ela tinha um ponto. Aliás, vários. Se ambos éramos vigiados devido aos esforços de nosso superior em nos proteger, por qual razão a bibliotecária recém-promovida também não seria? Agro deveria ter noção de seu suposto envolvimento com Lady Yukari, afinal os boatos circulavam a respeito dela ter sido escolhida por indicações, mas se de alguma forma ela conseguisse manter uma imagem de inocência aos olhos do homem... Ela era mais do que capaz, eu sabia. Sendo este o caso, os muros que a cercavam poderiam ser ainda mais trabalhosos de serem escalados, embora não houvessem brechas pelas quais meus papéis não pudessem se dobrar para transpassar. Sua verdadeira face ainda seria revelada, eu garantiria isso.

Para além dos adendos sobre Dalian, a médica tinha uma linha de pensamentos a acrescentar a respeito dos senseis, suas atribuições e importância. Fora fácil analisar agora que ela havia disposto as peças sobre a mesa, resgatando minhas memórias em ver Minamori sentada no Posto de Missões para acompanhar algum novato em tarefas de dificuldade maior, ou mesmo da constante presença de Lietsu na Base de Treinamento, não mencionando as aulas na Academia das quais ambos participavam. Quanto a mensagem implícita trazida no comentário seguinte, foi como remover uma venda. Lembrei-me imediatamente daquela sala reservada na biblioteca, iluminada apenas por um único utensílio que projetava sombras por todo o ambiente. Os dizeres do meu antigo aliado acerca do atentado armado no hospital, sua vontade de usar-me para organizar um segundo com base em mais negociações com sunagakurianos... Foi como montar um castelo de cartas, enxergando a obra como um todo ao fim.

Na época, me parecia um tanto plausível que Burst estivesse agindo em prol de somente desviar a atenção da Cortina de Ferro. Tão logo sua traição tornou-se clara, tudo nublou-se em minha cabeça como uma tempestade de areia no deserto. Com minha experiência atual e o que sei sobre o Conselho, aproveitando do raciocínio iniciado por Akame, era um tanto ilógico pensar que aquele homem de tamanha inteligência acreditasse que um ataque a pilares shinobi acarretaria em alguma movimentação dos samurais. Contudo, era impossível também dizer que ele estava alinhado com os tecelões antes citados, afinal eu pessoalmente vi guardas saindo de sua sala após um breve interrogatório. Dalian, por outro lado, ocupava a mesma posição dele e estava sob proteção de uma conselheira, garantindo o melhor de ambos os cenários. Que conveniente.

Quanto ao outro lado da fronteira... o que Tenma andou fazendo nos últimos cinco anos? Talvez Shima pudesse me responder, considerando que eu fosse capaz de achar fumaça em meio a nuvens de poeira.

— Uzumaki Shinkon?

Confesso que a menção escrita a tal nome varreu temporariamente para baixo de um tapete todos os pensamentos acerca da bibliotecária e nukkenins. Ele estava vivo? Uma gama de lembranças acerca de nosso único e marcante contato desdobraram-se em minha mente. Fora o artista quem protagonizou a missão na época, dando espaços ínfimos para que eu me manifestasse, ainda que estivesse observando tudo de algum lugar distante. Lembrei-me de momentos que iam desde o encontro no Porto, passavam pelo ápice naquela luta pela contenção de Vermillion e seguiam com um desfecho nada agradável ao dono daqueles olhos vermelhos. Fato é, por mais excêntrico e inconsequente que fosse na época - e para eu estar falando isso... -, possuía algumas habilidades que se distinguiam do comum. Recordo-me dele citar sobre não sentir intenções hostis na névoa do que descobriríamos mais tarde ser produzida pela concha, assim como na presença projetada do Nidaime Mizukage; capacidades sensoriais.

Quanto as correntes de chakra, lembro-me delas perseguirem o pássaro do Tetsukage com velocidade, enclausurando-o em determinado momento e fazendo com que as chamas presentes em seu corpo perdessem ignição. Fora então reduzido a uma ave comum, pouco dispondo do poder elemental que tão bem lhe caía sobre as penas; capacidades de supressão de chakra. Para além de dotes tão notórios, havia o contrato firmado com o nomeado Ouhamaguri, este capaz de produzir um poderoso Genjutsu em área com base na névoa expelida de seu corpo; uma arma capaz de guinar qualquer situação e uma a qual eu tinha experiência em combater, em caso de necessidade. Varri alguns detalhes a mais para baixo de um tapete, focando no que importava: se ele não fosse o mesmo mimado e impulsivo de antes, poderia ser peça participante do tabuleiro no qual estávamos inserido.

— O conheço — respondi, guardando o papel num dos bolsos do kimono.

Quanto as tatuagens, consegui traçar a de Akame com rapidez e sutileza, aproveitando da movimentação encenada que a própria se incumbiu de realizar. Ela era mesmo boa, não? Um selo de mão carregado de casualidade foi o necessário para que as marcas ardessem, evidenciando que a idealização do jutsu saíra da teoria para a prática como pretendia. Estávamos agora ligados, munidos de algo que nos poderia garantir uma mínima chance a mais em caso de necessidade.

— Takuya — a corrigi, esboçando um sorriso levemente travesso. — Yarushi Takuya, é o nome pelo qual atendo atualmente — expliquei, levando dois dedos até a testa e os movimentando para longe dela em seguida, fazendo um sinal que em terras estrangeiras significava até a vista.

Eu não me importaria que ela continuasse me confundindo com o artista se a situação fosse outra. Com o apagão que sofrera hoje, somada a voz daquele outro em minha cabeça, era melhor evitar que se referissem a mim por uma nomenclatura que não fosse a minha própria. Seus passos então deram-se mais uma vez de maneira leve, livres de ruídos por mais que eu concentrasse minha percepção sonora para tentar captar algo. Decidi recolher meus itens pessoais e chamar a atendente, requisitando um prato igual ao que a iryonin havia consumido antes; ele parecia delicioso, mas eu não seria indelicado a ponto de pedir uma parte para experimentar.

Tão logo a mulher retornou dez minutos após com o pedido e um aperitivo gratuito de brinde, inalei o aroma da receita para estimular meu corpo. Utilizando dos mesmos hashis próprios, levava cada porção servida a boca e a mastigava como quem não teria acesso a tal requinte gastronômico tão cedo - o que era verdade. Usaria do momento sozinho para refletir sobre tudo o que fora dito hoje e traçar meus próximos passos. Posto de Mensagens, País da Água, Senseis, Shinkon, assuntar o par de Gennins vistos ontem, assim como estudos e movimentos necessários para composição do meu arsenal e proteção... eram muitos papéis a serem exercidos, até para alguém como eu. Contudo, agora dispunha de alguém com uma mente consideravelmente brilhante para contar, sabendo que enquanto estivesse ocupado de um lado, ela estaria agindo furtivamente do outro.

Hmm, acho que eu gostaria de provar uma sobremesa antes de seguir para a área residencial.



Jutsus Ativos:

Considerações:

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Mensagem por Takuya Qui Ago 03, 2023 4:34 pm

E ra um tanto reconfortante adentrar esse restaurante em especial. O modo como sua decoração e disposição de mesas se dava garantiam ao primeiro contato ocular a sensação de privacidade. O ambiente luxuoso, uniformização dos funcionários, o aroma de comida com altos requintes gastronômicos... tudo compunha o cenário perfeito para um momento como o que se daria tão logo as peças estivessem devidamente posicionadas. Não pude evitar de recordar da minha última visita ao estabelecimento, onde outro diálogo rendeu mais frutos do que eu poderia imaginar quando a semente para iniciá-lo foi plantada.

Pouco antes de me sentar no estofado da primeira mesa após a porta, com visão para ela, permiti que com um leve balançar da mão esquerda alguns papéis se desprendessem. Tão logo deixaram meus dedos, tomaram a forma de borboletas. Enquanto uma ficaria em minha posse, pousada sobre as costas de seu local de origem, as demais tomariam as laterais do restaurante para enfim ganharem altitude com a distância devida uma das outras. Independente da minha técnica ser denunciada ao Uzumaki e vice-versa, precisava garantir por meio dos origamis que não seríamos observados ou interrompidos. No fim, apesar de tudo, eu estaria em uma refeição com um oficial do departamento, o que por si só demanda mais tato e cautela não só com ele, como para o externo.

— Ostras, por gentileza — fiz meu pedido à atendente que prontamente se dirigiu até minha mesa, a primeira após a porta, onde me sentei com visão para ela. — Você não presta — Carmella pontuou, soltando um riso abafado.

Em qualquer conversa, ou negociação, alguns simbolismos se fazem necessários para instigar a capacidade cognitiva das partes que a compõem - um conceito básico que aprendi conforme ganhava experiência no âmbito da diplomacia. Bastava agora aguardar, não só que os símbolos ficassem prontos, como também a chegada da outra parte negociante. Tão logo ele sentasse, minha primeira indagação seria a responsável por garantir algumas respostas necessárias para que eu decidisse quais eram os próximos pratos a serem dispostos sobre a mesa.

— E então, como foram os últimos anos? — acompanharia a pergunta com um sorriso singelo, apostando na curvatura dos lábios para gerar por consequência a contração das pálpebras inferiores; tal reação facial seria a responsável por me permitir transparecer o brilho fabricado nos olhos.

Se o fizesse da maneira certa, a imagem em meu rosto seria a de alguém que se empolga ao rever uma pessoa estimada, ansiando por atualizações que não puderam ser trocadas durante uma longa data. No fim, aproveitar do saudosismo do artista para o feito não seria má ideia, pelo contrário, somente serviria para dar traços genuínios à minha encenação.



Talento
[TETSU] Restaurante Tsugane - Página 2 JyL4ZK0
Mil Faces
Dançar de acordo com a música que está sendo tocada faz parte de suas ambições. Suas palavras, seus gestos, suas expressões faciais — tudo isso converge na criação de uma persona que dificilmente consegue ser lida ou medida dentro dos padrões para os demais. Por conta disso, você consegue se infiltrar com muita facilidade e absorver a cultura local, o maneirismos e informações básicas úteis de determinado ambiente com pouco esforço. Para além disso, jutsus que ocultem sua presença ou que façam com que você assuma outra forma, como o Henge no Jutsu, podem ser utilizados sem gasto de Chakra ao menos duas vezes por dia em ON game. Se ainda não possuía, você obtém proficiência em Enganação.
Jutsus Utilizados
[TETSU] Restaurante Tsugane - Página 2 Isy9lXl
Kami Kankaku Chō no Jutsu
(Técnica das Borboletas Sensoriais de Papel)
Quem usa: Yarushi Takuya
Técnicas Base: Kami Chō (D); Kekkai: Tengai Houjin (B).
Categoria do Jutsu: Ninjutsu | Tansakujutsu
Rank: B (+2 em Tansakujutsu)
Alcance: Médio, Longo
Nota: Distância máxima de cem metros para que o usuário receba as informações.
Nota²: É necessário controle de chakra preciso, sendo impossível utilizar outros jutsus sensoriais sem que se tornem borboletas de papel ordinárias.
Descrição: Borboletas de papel criadas alçam voo e se espalham, emitindo uma espécie de campo sensorial com diâmetro de cinco metros cada uma. O grande ponto da técnica é que essas borboletas e os campos sensoriais que emitem conversam entre si formando uma rede de comunicação que repassa automaticamente a detecção de presenças de chakra ao usuário. Para isso, elas precisam estar a no máximo cinco metros de distância uma da outra, assim como quem irá receber os dados deve estar ao menos de uma delas.
[TETSU] Restaurante Tsugane - Página 2 Sachijutsu
Sachijutsu
(Técnica de Procura )
Primeira Aparição: Capitulo 118
Classificação: Tansakujutsu
Rank: E (+1 em Tansakujutsu)
Nota: Jutsu Básico da Academia
Descrição: Consiste em uma série de métodos utilizados por shinobi durante suas perseguições; seja para acompanhar, rastrear ou identificar alvos. Tem por característica principal a observação de pequenas mudanças no ambiente.
Considerações
:star: Certamente com a técnica sensorial do Shinkon, ele vai ser capaz de detectar as borboletas, assim como vai saber que a percepção sensorial dele também será captada por elas, conforme os conceitos de tansakujutsu.

:star: O intuito da utilização do Sachijutsu é que nesse caso os origamis tanto consigam realizar captações de chakra quanto rastrear possíveis aproximações com base em pistas visuais, garantindo algum alerta com supostas presenças que suprimam a assinatura de chakra. O ponto de preocupação inicial do Takuya é somente com a relação do convidado com a guarda.

Lvl 05 (340/500)

VT (99/99)

CK (28/111)

ST (65/101) +5

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Mensagem por Uzumaki Shinkon Qui Ago 03, 2023 8:24 pm

Segui a assinatura de Pietro pelo Centro Comercial, perambulando entre as ruas até finalmente entrar no restaurante onde eu armara uma emboscada outro dia junto de Fuyuki. Então isso que ele quisera dizer com frutos do mar.

Pude detectar quando, após alguns instantes de sua entrada, dois pequenos pontos de emanação de sua mesma assinatura de chakra se precipitaram para fora do estabelecimento, posicionando-se no telhado. Acompanhando com o olhar, reparei serem borboletas de papel, e senti a capacidade sensorial delas, tal qual elas provavelmente agora também estariam sentindo a minha. Ele também estava sendo cauteloso.

Entrei no lugar, já tendo ciência de sua exata localização, mas ainda assim observei o geral daqueles que se encontravam no lugar antes de sentar à sua frente. Diferentemente de seu tom misterioso do posto de missões, contudo, agora ele apresentava uma expressão inocentemente animada, como se saudoso por encontrar um antigo conhecido após muito tempo.

Tão logo me sentei, antes que pudesse responder sua pergunta, um garçom do local veio até mim para anotar meu pedido. — O senhor irá acompanhá-lo nas ostras? Ou gostaria de algo diferente?

Iscas de camarão empanado, por favor. Eu não como Ostras. — respondi, ao que ele acenou positivamente com a cabeça, capturando meu pedido e retornando ao seu trabalho. Virei novamente para meu colega dos tempos de academia, que ainda aguardava minha resposta — É muito bom ver você de novo, Pietro. Tantos anos que não tive notícias suas. Aliás, os únicos colegas de nosso tempo de academia com quem ainda tive contato ao longo desse tempo foram Akame-sensei e Yasuno. — comentei, displicentemente.

Havia algo... instigante naquela situação. Todo o mistério por trás de me chamar daquela forma tão discreta para um encontro, seguido por toda a cautela em utilizar de meios sensoriais para manter certa vigilia dos arredores, para então falar casualmente sobre o tempo passado? Mas bem, em se tratando de Pietro, acho que era algo que poderia ser chamado de normal. Era um garoto bom, mas sua forma de pensar sempre fora muito original.

Foram anos... bastante longos, eu diria. Passei a maior parte do tempo trabalhando nos portões ou em patrulha com M... mais outros colegas, então fiquei aqui pela vila. — disse, corrigindo-me no mesmo instante para evitar entrar em assuntos complexos em uma simples conversa casual como ele parecia pretender — Uns meses atrás, depois de receber alta de um período que precisei me afastar, é que participei de algumas investigações fora da vila. Visitei o porto, inclusive, mas não encontrei aquela antiga embarcação na qual fomos ao País dos Demônios, devia estar em viagem, provavelmente.

Em minha mente, repassei brevemente um pouco de como fora aquela missão, da qual saímos em quatro, mas acabamos retornando em três, dos quais agora apenas nós dois ainda estávamos vivos. Em um grupo de quatro, apenas metade, e isso porque agora que eu descobri que ele próprio também estava do lado dos vivos.

Nos últimos tempos é que acabei ficando responsável por cuidar dos portões, mas o novo responsável já foi nomeado e assumiu seu lugar. — disse, sem conseguir conter muito bem o desgosto relacionado à situação, mais especificamente quanto à pessoa nomeada. — Mas e você, o que tem feito nesses últimos anos? — questionaria, tentando corresponder ao seu sorriso animado.

Considerações
shaymin Dado o impulso investigativo do Shin, ele tentou ligar as pontas do comportamento do então Pietro uns aos outros buscando alguma lógica, mas então lembrou que Pietro, então possívelmente não há lógica e ta tudo bem.

shaymin Kansatsu segue ativada, com uma capacidade de percepção e leitura de chakra semelhantes ao Shingan original, então se em algum momento houver algum vacilo nas facetas do Takuya e manifestar isso ainda que por um breve instante no chakra, provavelmente Shin vai perceber.

Técnica mantida:
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Kansatsu
(Observação)
Quem usa: Uzumaki Shinkon
Técnicas Base: Kankaku Fūin
Categoria do Jutsu: Tansakujutsu.
Rank do Jutsu: Rank B. (-3CK)
Alcance: raio de 50 metros.
Nota: Nídel intermediário de fluxo de chakra.
Descrição: Forçando uma abertura um pouco maior do afunilamento proporcionado pelo Kankaku Fūin, o usuário consegue ir além do efeito mais básico, aproximando-se um pouco mais da capacidade total da técnica de sensoriamento, mas ainda assim muito distante no que se trata de alcance. Pode manifestar todas as capacidades da técnica original em percepção e leitura de chakra, porém em um alcance bastante reduzido.

Missão:shaymin
Nome da Missão: Traços do Passado
Rank: C
Descrição: Em uma outra missão realizada na região, resquícios de uma antiga ruína foi descoberta no misterioso Vale da Imensidão presente nos arredores do país. Com a informação relatada, acredita-se que essa ruína possa conter segredos valiosos e artefatos de valor histórico que podem enriquecer a história de Tetsugakure, e grandes nomes nobres de Safaia estão interessados em mover fundos para recuperá-los. Sua missão é explorar a possível ruína, coletar informações sobre sua origem e recuperar quaisquer artefatos importantes que possam ser encontrados. No entanto, os mesmos que relataram a existência de tais pistas de algo antigo também contam sobre como a própria geografia do lugar além de trazer mortalidade, torna-se morada de um perigo que eles preferiram abandonar mais investigações.
Recompensa: 70.000 Ryous
Narrador: Obrigatório.
Requisitos Mínimos: Ser Gennin Lv4.
Código:
[quote][b]Nome da Missão:[/b] Traços do Passado
<text style="background-color: #259443; width: 100%; border-radius: 5px; border: 1px #259443;” align="left”> [color=black][b]Rank:[/b] C[/color] </text>
[b]Descrição:[/b] Em uma outra missão realizada na região, resquícios de uma antiga ruína foi descoberta no misterioso Vale da Imensidão presente nos arredores do país. Com a informação relatada, acredita-se que essa ruína possa conter segredos valiosos e artefatos de valor histórico que podem enriquecer a história de Tetsugakure, e grandes nomes nobres de Safaia estão interessados em mover fundos para recuperá-los. Sua missão é explorar a possível ruína, coletar informações sobre sua origem e recuperar quaisquer artefatos importantes que possam ser encontrados. No entanto, os mesmos que relataram a existência de tais pistas de algo antigo também contam sobre como a própria geografia do lugar além de trazer mortalidade, torna-se morada de um perigo que eles preferiram abandonar mais investigações.
[b]Recompensa:[/b] 70.000 Ryous
[b]Narrador:[/b] Obrigatório.
[b]Requisitos Mínimos:[/b] Ser Gennin Lv4.[/quote]


Lvl 04 (175/400)

VT (95/95)

CK (21/68)

ST (65/83)

FUUIN (50/50)




Última edição por Uzumaki Shinkon em Sáb Ago 05, 2023 5:46 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Takuya Sex Ago 04, 2023 6:13 pm

E le estava um tanto diferente, era notório. O adolescente com aspectos de superioridade, atitudes inconsequentes e anseio por dizer a próxima frase antes mesmo de terminar a atual, aparentemente havia ficado no passado. É claro que, apesar de manter um ritmo mais calmo e casual em sua fala, ele ainda tinha por hábito estendê-la um pouco, o que era bom para mim; ainda no início do diálogo, pude ponderar a respeito de alguns pontos, o primeiro deles sendo a citação do nome da iryonin. O modo de se referir a ela indicava que ele abrigava respeito para com o nível de habilidade que ela possuía em determinado ramo, o que acredito competir as capacidades médicas se considerarmos não só sua profissão e posição, mas a informação também revelada de que ele ficara afastado por um tempo. Se bem me recordo, foi uma surpresa que a kunoichi me desse o nome do Uzumaki devido a última informação que tive ao seu respeito, justamente fora sobre ele ter sido levado ao hospital por alguma intempérie durante seu ofício. Juntando a indicação da iryonin com o dito por Shinkon, não era difícil imaginar que ele nutria de ao menos um mínimo respeito por ela.

Logo após, a quase menção ao nome de Musashi, que sendo interrompida ainda no ato de a fazer, denotava ser um assunto com algum peso, fosse somente pela posição do samurai no corpo militar ou por qualquer outro envolvimento. Ele havia sido promovido logo após a morte do Fukuchō e fora incumbido de assumir temporariamente sua posição, não? Talvez fosse da confiança do falecido, ou ao menos de algum outro superior. E por falar em níveis de hierarquia, seu visível descontentamento com a nomeação de outro responsável pela muralha, se dava por não haver simpatia por tal pessoa ou somente por ter seu ego ferido? Não... isso não parecia ser o tipo de roupa que ele vestia atualmente.

— É difícil encontrar o Chad por lá — comentaria a respeito de sua citação ao porto, buscando trazer ainda mais memórias afetivas à tona. — Da última vez que o vi, foi quando retornei para o País do Ferro há uns seis meses atrás — e com esse aperitivo, daria oportunidade para que ele entendesse que estive em solo internacional.

Pela maneira como aqueles olhos de coloração distintas se comportavam, considerando também seu ofício e capacidades sensoriais, não era tão difícil perceber que ele tinha um raciocínio aguçado, muito provavelmente desenvolvido em investigações e demais atividades inerentes ao seu cargo. Eu sabia que qualquer pista que eu lançasse, o faria processá-la e gerar questionamentos internos, o que por consequência provavelmente manifestaria interesse em saber mais. Para além do lado racional, tive até aqui ao menos três observações em sua própria fala que corroboram o pensamento de que há peso emocional em seu julgamento. Precisava apenas entender para que lado do tabuleiro pendiam suas emoções, ou se mesmo com orbes tão distintas, ele ainda não tivera a oportunidade de enxergar o jogo de um ângulo que eu e nossa outra colega de turma já o fazemos há algum tempo.

— Com licença, senhores — a atendente retornou, os pratos prontos em um tempo que muito evidenciava o nível do profissionalismo por aqui. — Ostras — anunciou, pousando o prato sobre o meu lado da mesa. — E iscas de camarão — voltou-se então ao Uzumaki, servindo-o devidamente antes de realizar uma mesura e se retirar.

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— Isso me lembra Kiri — comentaria casualmente, dando outra pista que serviria de entrada para o próximo prato. — Ah, sim. Eu fiz algumas visitas à Vila da Névoa após ter sido nomeado cinco anos atrás como diplomata dos ninjas de Tetsugakure — ele parecia não saber da informação, o que confesso me surpreender uma vez que não era segredo minha existência enquanto negociador; não haver até então um estabelecimento o simbolizando podia ser a causa. — Não foi nada fácil, como deve imaginar, mas aos poucos superei os obstáculos no caminho até conseguir reinaugurar o Posto de Mensagens. Ainda que num período tão cinza — o adendo final tinha como intuito identificar possíveis reações diante da menção da morte de Musashi, buscando entender em que ponto isso lhe afetava.

Permiti que ele absorvesse as informações sobre mim e o que venho construindo até aqui, tomando uma das ostras em mãos nesse meio tempo. Casualmente, a levaria até os lábios, sugando o alimento como havia aprendido no País da Água. O sabor refrescante em muito lembrava as que eram vendidas no arquipélago, embora a sensação de o provar aqui, nessa ambientação, tornasse a experiência um pouco menos imersiva.

— Hmm — me lembraria de prosseguir, engolindo o alimento para desocupar a boca. — Eu não sei muito bem como funcionam essas questões de clãs, mas tem um rapaz Uzumaki trabalhando como mensageiro para mim. Langley, o nome — o conhecendo ou não, acredito que a informação despertaria seu interesse. — Ele tem me ajudado muito nas trocas de correspondências com a enfermeira-chefe desde que iniciei as negociações com Kiri acerca de insumos para o hospital — aproveitar da verdade para tecer diálogos era muito mais simples, embora apostar em mentiras fosse tão natural quanto para mim. — Posso imaginar o quão aliviada Hikari ficou quando viu os primeiros lotes chegando. E Akame... espero que ela fique tão satisfeita quanto — tomaria os devidos cuidados para não manifestar qualquer empolgação além do comum, bem como o interesse em realizar leituras de suas expressões - nesse diálogo, por hora ao menos, eu vestiria a mesma face que ele o tinha por natureza à medida em que os comentários casualmente se dariam.

Provaria então mais uma ostra enquanto a diminuta borboleta de papel localizada em minha coxa bateria asas para pousar em meu ombro, ainda delatando as presenças de chakra captadas pela rede de comunicação que estabelecera com as demais. Realizar tal ação em pleno centro comercial enquanto mantinha uma conversa com escolhas minuciosas de palavras e posturas de fato demandava esforços além do habitual. É claro que minhas capacidades sensoriais vem se aprimorando nos últimos meses, mas devido a grande massa de pessoas e também pelo tansakujutsu emitido pelo próprio Uzumaki, o feito era digno de colocar minha habilidade à prova.

Entre o marisco da vez e o próximo, estaria atento ao rosto do guarda, me passando por um ouvinte que por mera etiqueta, busca manter contato visual com o emissor de uma mensagem.



Talento
[TETSU] Restaurante Tsugane - Página 2 JyL4ZK0
Mil Faces
Dançar de acordo com a música que está sendo tocada faz parte de suas ambições. Suas palavras, seus gestos, suas expressões faciais — tudo isso converge na criação de uma persona que dificilmente consegue ser lida ou medida dentro dos padrões para os demais. Por conta disso, você consegue se infiltrar com muita facilidade e absorver a cultura local, o maneirismos e informações básicas úteis de determinado ambiente com pouco esforço. Para além disso, jutsus que ocultem sua presença ou que façam com que você assuma outra forma, como o Henge no Jutsu, podem ser utilizados sem gasto de Chakra ao menos duas vezes por dia em ON game. Se ainda não possuía, você obtém proficiência em Enganação.
[TETSU] Restaurante Tsugane - Página 2 JYOGRbM
Figura Notória
Sem dúvidas, um shinobi que chama atenção. Seja por conta do seu carisma natural, suas vestimentas, a influência que sua família tem na cultura local ou mesmo pela própria fama que construiu ao longo do tempo, é comum que ganhe regalias e portas abertas onde quer que sua graça o leve. Dessa maneira, sempre que completar alguma missão, você receberá 25 a mais de experiência simplesmente pelo fato de seus atos possuírem uma área de impacto maior quando falamos não apenas das massas, mas também de superiores que noticiem potencial por algum motivo específico seu. Se ainda não possuía, você obtém proficiência em Diplomacia.
Jutsus Ativos
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Kami Kankaku Chō no Jutsu
(Técnica das Borboletas Sensoriais de Papel)
Quem usa: Yarushi Takuya
Técnicas Base: Kami Chō (D); Kekkai: Tengai Houjin (B).
Categoria do Jutsu: Ninjutsu | Tansakujutsu
Rank: B (-3 CK)
Alcance: Médio, Longo
Nota: Distância máxima de cem metros para que o usuário receba as informações.
Nota²: É necessário controle de chakra preciso, sendo impossível utilizar outros jutsus sensoriais sem que se tornem borboletas de papel ordinárias.
Descrição: Borboletas de papel criadas alçam voo e se espalham, emitindo uma espécie de campo sensorial com diâmetro de cinco metros cada uma. O grande ponto da técnica é que essas borboletas e os campos sensoriais que emitem conversam entre si formando uma rede de comunicação que repassa automaticamente a detecção de presenças de chakra ao usuário. Para isso, elas precisam estar a no máximo cinco metros de distância uma da outra, assim como quem irá receber os dados deve estar ao menos de uma delas.
[TETSU] Restaurante Tsugane - Página 2 Sachijutsu
Sachijutsu
(Técnica de Procura )
Primeira Aparição: Capitulo 118
Classificação: Tansakujutsu
Rank: E (-1 CK)
Nota: Jutsu Básico da Academia
Descrição: Consiste em uma série de métodos utilizados por shinobi durante suas perseguições; seja para acompanhar, rastrear ou identificar alvos. Tem por característica principal a observação de pequenas mudanças no ambiente.
Considerações
:star: Considerando a alimentação como uma das refeições do dia para recuperar 25% de CK/ST.

:star: O talento Figura Notória tem por intuito dar mais peso aos feitos do Takuya, de forma passiva mesmo como o talento sugere.

:star: Realizando um treino do atributo Sabedoria com base na Percepção utilizada para a técnica sensorial enquanto se dedica a analisar intuitivamente o Shinkon.

Edit: Uso da sobremesa Balinha de Mel para negar o gasto de Estamina do treino.

Lvl 05 (340/500)

VT (99/99)

CK (52/111) +28

ST (89/101) +25

Takuya
Takuya
CHUNNIN - ESPIÃO
CHUNNIN - ESPIÃO


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Mensagem por Hummingbird Sex Ago 04, 2023 6:13 pm

O membro 'Takuya' realizou a seguinte ação: Lançar Dados


'd6' :
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Hummingbird
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https://taikairpg.forumeiros.com

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Mensagem por Mashur Sex Ago 04, 2023 6:26 pm

Treinamento do Atributo Sabedoria realizado com sucesso!

:star: +1 em Sabedoria

:star: Sobremesa Balinha de Mel utilizada; sem gasto de Estamina.
Mashur
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Mensagem por Uzumaki Shinkon Sáb Ago 05, 2023 4:17 pm

Seu retorno à vila ocorrera, então, já há vários meses, aparentemente em torno da mesma época na qual eu mesmo recebera alta do hospital. Ao que indicava, havia realizado viagens internacionais no períoco de sua ausência. Para quais lugares ele possívelmente teria viajado? Tão logo me questionei, tive minha curiosidade sanada, junto de meu apetite também, tendo em vista à chegada de nossas refeições.



Não sei se comentei quando viajamos juntos, mas nasci e passei parte da minha infância no País da Água, antes de me mudar para Tetsu. — comentei, displicentemente, apenas como uma forma de atrelar o assunto trazido à minha própria vivência. Peguei um dos camarões, colocando-o na boca enquanto era atualizado sobre o posto de mensagens.

A menção velada sobre o períoto instaurado de luto pela morte de Musashi não me pegou por inteiro desprevenido, mas ainda assim pude sentir meu corpo levemente tensionando, movimento esse que seria acompanhado por uma mudança na agitação de meu chakra, o que não necessitaria de uma tecnica de Tansakujutsu das mais refinadas para ser percebido. Afastei levemente o camarão de minha boca no ato em que mordera para saborear um pedaço, mastigando com certa morozidade, como se a refeição houvesse perdido parte do sabor por alguns momentos.

Fico feliz que Langley-kun esteja se dando bem no posto de mensagens. Ainda não o conheci pessoalmente, mas Lucchi me contou que o sonho dele era se tornar um mensageiro. — comentei, navegando por águas mais tranquilas. Contudo, me manteria mais atento ainda aos trejeitos do rapaz, usando como base a forma como ele se portara até aqui para tentar identificar continuidade ou leves mudanças em seu comportamento.

A forma como ele transitava entre os assuntos, entre as nuances mais leves com leves pinceladas de outras coisas... era bastante curiosa, e com uma precisão milimétrica demais para parecer algo aleatório como o Pietro de antigamente, que era o que pensei que estivesse ocorrendo. Era tudo muito cuidadoso, medido, conduzido. E, se ele fora nomeado como Diplomata responsável e até mesmo realizado negociações, como essa em nome do Hospital, além de reinalgurar o posto de mensagens, ele certamente não deveria ainda estar com o mesmo ar avoado.

É bom saber que mais alguém olha pelo Hospital, consigo imaginar como Hikari-nee deve ter ficado exultante com a notícia. Estive com ela antes de ficar responsável pelos portões — lê-se "antes da morte de Musashi e os três meses de luto", e mantería-me ainda atento às suas expressões corporais e de chakra durante minha fala — e ela estava bastante sobrecarregada, e só deve ter piorado com o afastamento de mais um médico. Mas com esses insumos e com Akame-sensei para ajudá-la, tenho certeza que poderão juntas realizar seu trabalho com mais calma, agora. — soltei, atento.

Não sabia por qual motivo akame havia se ausentado do Hospital, nem porque escalara os portões sorrateiramente logo instantes antes de serem abertos, mas visto que Pietro estava em contato com o Hospital, seria interessante descobrir o quão bem informado das coisas que ocorriam por lá.

Uma borboleta de papel, então, singelamente sobrevoou nossas cabeças e pousou em meu ombro. Era idência às que eu havia visto sobre o telhado do restaurante, e possuía também a mesma assinatura de chakra sensorial. Intrigado, olhei profundamente nos olhos castanho-avermelhados do rapaz, encarando-o como se buscasse no fundo de seus olhos suas verdadeiras intenções, sua verdadeira face.

Concomitantemente a isso, concentraria a força total de minha técnica Kansatsu em sua assinatura, como se tentasse assaltá-lo à força de qualquer mínima informação a partir de seu chakra. O faria sem discrição, visto que minha intenção era realmente que ele percebesse que eu buscava por respostas do significado daquele sinal, o que seria ainda mais evidenciado pelo peso de meu olhar penetrando profundamente no seu.

Você parece alguém bastante ocupado, com tanto trabalho na diplomacia e como responsável do posto de mensagens. — falaria, lenta e calmamente, observando qualquer reação que fosse esboçada pelo rapaz, fosse físicamente sob o peso de meu olhar ou por seu chakra, captado por minha técnica sensorial — Deve ser realmente bastante raro ter desses momentos nos quais pode casualmente almoçar com um antigo colega de academia.

Considerações
shaymin Kansatsu mantido, a força total da técnica agora, ao invés de um olhar atento aos arredores, está focada no Takuya (Aka Pietro), buscando todo e qualquer mínimo detalhe que a vibração de seu chakra possa vir a revelar.

shaymin recuperado 25% (17CK 20ST) pela refeição.

Técnica mantida:
[TETSU] Restaurante Tsugane - Página 2 TClrWfm
Kansatsu
(Observação)
Quem usa: Uzumaki Shinkon
Técnicas Base: Kankaku Fūin
Categoria do Jutsu: Tansakujutsu.
Rank do Jutsu: Rank B. (-3CK)
Alcance: raio de 50 metros.
Nota: Nídel intermediário de fluxo de chakra.
Descrição: Forçando uma abertura um pouco maior do afunilamento proporcionado pelo Kankaku Fūin, o usuário consegue ir além do efeito mais básico, aproximando-se um pouco mais da capacidade total da técnica de sensoriamento, mas ainda assim muito distante no que se trata de alcance. Pode manifestar todas as capacidades da técnica original em percepção e leitura de chakra, porém em um alcance bastante reduzido.

Missão:shaymin
Nome da Missão: Traços do Passado
Rank: C
Descrição: Em uma outra missão realizada na região, resquícios de uma antiga ruína foi descoberta no misterioso Vale da Imensidão presente nos arredores do país. Com a informação relatada, acredita-se que essa ruína possa conter segredos valiosos e artefatos de valor histórico que podem enriquecer a história de Tetsugakure, e grandes nomes nobres de Safaia estão interessados em mover fundos para recuperá-los. Sua missão é explorar a possível ruína, coletar informações sobre sua origem e recuperar quaisquer artefatos importantes que possam ser encontrados. No entanto, os mesmos que relataram a existência de tais pistas de algo antigo também contam sobre como a própria geografia do lugar além de trazer mortalidade, torna-se morada de um perigo que eles preferiram abandonar mais investigações.
Recompensa: 70.000 Ryous
Narrador: Obrigatório.
Requisitos Mínimos: Ser Gennin Lv4.
Código:
[quote][b]Nome da Missão:[/b] Traços do Passado
<text style="background-color: #259443; width: 100%; border-radius: 5px; border: 1px #259443;” align="left”> [color=black][b]Rank:[/b] C[/color] </text>
[b]Descrição:[/b] Em uma outra missão realizada na região, resquícios de uma antiga ruína foi descoberta no misterioso Vale da Imensidão presente nos arredores do país. Com a informação relatada, acredita-se que essa ruína possa conter segredos valiosos e artefatos de valor histórico que podem enriquecer a história de Tetsugakure, e grandes nomes nobres de Safaia estão interessados em mover fundos para recuperá-los. Sua missão é explorar a possível ruína, coletar informações sobre sua origem e recuperar quaisquer artefatos importantes que possam ser encontrados. No entanto, os mesmos que relataram a existência de tais pistas de algo antigo também contam sobre como a própria geografia do lugar além de trazer mortalidade, torna-se morada de um perigo que eles preferiram abandonar mais investigações.
[b]Recompensa:[/b] 70.000 Ryous
[b]Narrador:[/b] Obrigatório.
[b]Requisitos Mínimos:[/b] Ser Gennin Lv4.[/quote]


Lvl 04 (305/400)

VT (95/95)

CK (35/68)

ST (83/83)

FUUIN (50/50)


Uzumaki Shinkon
Uzumaki Shinkon
GENNNIN - GUARDA
GENNNIN - GUARDA


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